Agência France-Presse
postado em 11/09/2013 14:58
Genebra - O presidente do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), Peter Maurer, pediu nesta quarta-feira (11/9) que os diplomatas que trabalham contra a ameaça de armas químicas na Síria se dediquem a permitir que o trabalho humanitário seja realizado no país.
"Esperamos que isso faça parte das discussões de amanhã (quinta-feira), em Genebra, entre os líderes das diplomacias russa e americana, mas também, de forma mais ampla, de todos os esforços internacionais", declarou o presidente a um pequeno grupo de jornalistas.
"Nós vimos que várias atividades diplomáticas foram iniciadas no momento em que há uma preocupação legítima relacionada ao uso de armas químicas e à escalada da guerra", disse.
"Vale lembrar que o CICV acolhe todos os esforços diplomáticos que estão sendo feitos", ressaltou. Mas, observou, "queremos ver o mesmo tipo de esforço e energia para criar condições para que os trabalhadores humanitários possam atuar e as organizações se movimentem no terreno", disse.
[SAIBAMAIS]Maurer repetiu seu apelo para que as partes em conflito garantam um acesso mais amplo à Síria e pelo respeito à imagem da organização e a sua neutralidade, ressaltando que voluntários e trabalhadores humanitários enfrentam enormes dificuldades "ao atravessar as linhas de guerra" e para ter acesso a zonas de combate.
Ele também pediu que as partes em conflito, bem como todos aqueles com influência sobre as partes, respeitem os princípios humanitários básicos, incluindo o direito das pessoas a receber bens humanitários, o direito das organizações ao acesso às vítimas e à proteção dos hospitais e serviços médicos.
Sua preocupação é ainda maior porque a situação no terreno está piorando. "Vemos um aumento significativo do sofrimento do povo", lamentou.
Maurer também ressaltou que nenhuma das partes respeitou o princípio do direito das organizações humanitárias em ajudar os feridos e vítimas da guerra. Tratar combatentes feridos é visto por "ambas as partes como um apoio militar à outra parte", lamentou o ex-diplomata suíço.
Ele também lamentou que o CICV ainda não teve acesso às prisões na Síria e que a organização ainda não recebeu permissão para ir ao local do suposto ataque químico de 21 de agosto perto de Damasco.
"Esperamos que isso faça parte das discussões de amanhã (quinta-feira), em Genebra, entre os líderes das diplomacias russa e americana, mas também, de forma mais ampla, de todos os esforços internacionais", declarou o presidente a um pequeno grupo de jornalistas.
"Nós vimos que várias atividades diplomáticas foram iniciadas no momento em que há uma preocupação legítima relacionada ao uso de armas químicas e à escalada da guerra", disse.
"Vale lembrar que o CICV acolhe todos os esforços diplomáticos que estão sendo feitos", ressaltou. Mas, observou, "queremos ver o mesmo tipo de esforço e energia para criar condições para que os trabalhadores humanitários possam atuar e as organizações se movimentem no terreno", disse.
[SAIBAMAIS]Maurer repetiu seu apelo para que as partes em conflito garantam um acesso mais amplo à Síria e pelo respeito à imagem da organização e a sua neutralidade, ressaltando que voluntários e trabalhadores humanitários enfrentam enormes dificuldades "ao atravessar as linhas de guerra" e para ter acesso a zonas de combate.
Ele também pediu que as partes em conflito, bem como todos aqueles com influência sobre as partes, respeitem os princípios humanitários básicos, incluindo o direito das pessoas a receber bens humanitários, o direito das organizações ao acesso às vítimas e à proteção dos hospitais e serviços médicos.
Sua preocupação é ainda maior porque a situação no terreno está piorando. "Vemos um aumento significativo do sofrimento do povo", lamentou.
Maurer também ressaltou que nenhuma das partes respeitou o princípio do direito das organizações humanitárias em ajudar os feridos e vítimas da guerra. Tratar combatentes feridos é visto por "ambas as partes como um apoio militar à outra parte", lamentou o ex-diplomata suíço.
Ele também lamentou que o CICV ainda não teve acesso às prisões na Síria e que a organização ainda não recebeu permissão para ir ao local do suposto ataque químico de 21 de agosto perto de Damasco.