Cairo - O presidente egípcio interino, Adly Mansur, ampliou nesta quinta-feira (12/9) por dois meses o estado de emergência no país, que está em vigor desde meados de agosto, informou seu porta-voz. "O presidente Adly Mansur decidiu prolongar o estado de emergência por dois meses. Esta decisão foi tomada em vista da "evolução e da situação de segurança do país", indicou Ehab Bedawy em um comunicado. Mansur havia declarado inicialmente em 14 agosto um estado de emergência de um mês, para evitar os riscos de novos episódios de violência e controlar a ordem após os distúrbios seguidos do golpe de Estado que destituiu o presidente islâmicos Mohamed Mursi.
Na semana do dia 14 de agosto, ao menos mil pessoas morreram, em sua maioria manifestantes pró-Mursi, mas também algumas dezenas de policiais, nas manifestações exigindo o retorno do primeiro presidente eleito democraticamente no Egito. Grande parte do país, incluindo o Cairo, está sujeito a um toque de recolher noturno desde o dia 14, mas a presidência não anunciou se esta medida será prolongada.
[SAIBAMAIS]