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Monumento Mini Taj é reinaugurado após cinco anos de reformas

A tumba de Humayan é um patrimônio mundial da Unesco e uma das maiores atrações turísticas da capital indiana

postado em 18/09/2013 17:42
O primeiro-ministro indiano, presidente da Aga Khan Development Network, o ministro da União para a Cultura e o indiano Ratan Tata em frente ao Túmulo de Humayun
Nova Délhi -
Um dos mais famosos monumentos de Nova Délhi, um mausoléu que inspirou o Taj Mahal, será reinaugurado oficialmente nesta quarta-feira (18/9) depois de uma reforma de cinco anos, que devolveu sua forma original.

A tumba de Humayan, concluída em 1570 pela dinastia islâmica Mughal, que governou a maior parte do norte da Índia por mais de três séculos, é um patrimônio mundial da Unesco e uma das maiores atrações turísticas da capital indiana.

Desde 2008, cerca de 1.500 artesãos trabalharam na tumba e em seu domo branco com formato de cebola, devolvendo o esplendor que tinha no século XVI em um projeto amplamente financiado pelo Fundo Aga Khan.

O diretor do projeto, Ratish Nanda, explicou que o trabalho se baseou no rico, porém negligenciado, artesanato indiano, embora ocasionalmente tenha requisitado habilidades importadas para trabalhos tradicionais com gesso e confecção de telhas.



"Até o século XVIII, a tumba de Humayun foi mantida em boas condições. Mas com o declínio do império Mughal, passou a ser negligenciada", relatou Nanda à AFP.

"É um edifício enorme e foi terrivelmente mutilado por reparos realmente inapropriados", acrescentou. A tumba e seus jardins foram parcialmente abertos a visitação durante a reforma e serão inaugurados esta quarta pelo primeiro-ministro, Manmohan Singh, e por Aga Khan, um filantropo nascido na Suíça e líder espiritual muçulmano.

"A tumba de Humayan foi um golpe de gênio. É o primeiro dos grandes mausoléus dinásticos que os Mughals construíram. Não há precedentes", disse Nanda. "É o modelo e o precursor do Taj Mahal".

Embora a restauração da Tumba de Humayan seja uma história de sucesso, financiada por doações de caridade, ativistas afirmam que a Archaeological Survey of India, agência do governo encarregada da preservação dos monumentos culturais, carece de capacidades e recursos para cuidar adequadamente do patrimônio nacional.

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