Agência France-Presse
postado em 18/09/2013 17:52
Washington - presidente iraniano recém-eleito, Hassan Rohani, elogiou nesta quarta-feira (18/9) seu homólogo Barack Obama por adotar uma abordagem "positiva" na troca de correspondências.
"Do meu ponto de vista, o tom da carta foi positivo e construtivo", disse Rohani à NBC News, antes da visita que fará à Assembleia Geral em Nova York.
"Podem ser passos pequenos e sutis para um futuro muito importante", declarou Rohani, de acordo com a página da emissora na Internet.
"Eu acho que os líderes em todos países podem pensar em seu interesse nacional, e eles não devem estar sob a influência de grupos de pressão. Eu espero testemunhar essa atmosfera no futuro", afirmou o presidente iraniano.
A NBC News, que planeja transmitir a entrevista nesta quarta à noite, indicou que Rohani também se havia se comprometido a não desenvolver armas nucleares.
Considerado um moderado no estado clerical iraniano, Rohani chegou ao poder nas eleições de junho passado, prometendo trabalhar para recuperar a fragilizada economia doméstica e diminuir as tensões com o Ocidente.
Os Estados Unidos lideraram a aplicação de duras sanções que afetaram a economia iraniana, diante da preocupação dos países ocidentais e de Israel com o desenvolvimento de armas nucleares nesse país. O Irã insiste em que seu programa de urânio tem apenas uso civil.
"Do meu ponto de vista, o tom da carta foi positivo e construtivo", disse Rohani à NBC News, antes da visita que fará à Assembleia Geral em Nova York.
"Podem ser passos pequenos e sutis para um futuro muito importante", declarou Rohani, de acordo com a página da emissora na Internet.
"Eu acho que os líderes em todos países podem pensar em seu interesse nacional, e eles não devem estar sob a influência de grupos de pressão. Eu espero testemunhar essa atmosfera no futuro", afirmou o presidente iraniano.
A NBC News, que planeja transmitir a entrevista nesta quarta à noite, indicou que Rohani também se havia se comprometido a não desenvolver armas nucleares.
Considerado um moderado no estado clerical iraniano, Rohani chegou ao poder nas eleições de junho passado, prometendo trabalhar para recuperar a fragilizada economia doméstica e diminuir as tensões com o Ocidente.
Os Estados Unidos lideraram a aplicação de duras sanções que afetaram a economia iraniana, diante da preocupação dos países ocidentais e de Israel com o desenvolvimento de armas nucleares nesse país. O Irã insiste em que seu programa de urânio tem apenas uso civil.
Nesse contexto, Rohani vai ser analisado por lideranças internacionais quando for a Nova York na próxima semana para discursar na Assembleia Geral da ONU.
Obama se comprometeu a dar uma chance à diplomacia no caso iraniano e revelou, há alguns dias, sua troca de correspondência com Rohani.
A Casa Branca tem procurado minimizar a expectativa de que um encontro histórico entre ambos os líderes possa acontecer em Nova York.
"Há uma oportunidade aqui para a diplomacia", afirmou Obama, em entrevista na terça-feira ao canal de fala hispânica Telemundo.
"Eu espero que os iranianos aproveitem isso. Há indícios de que Rohani, o novo presidente, é alguém que está buscando um diálogo aberto com o Ocidente e com os Estados Unidos - de um jeito que não vimos no passado. E devemos por isso à prova", afirmou Obama na mesma entrevista.
No mínimo, Rohani tem certeza de que projetará uma imagem diferente na ONU daquela de seu antecessor, Mahmud Ahmadinejad, conhecido por suas denúncias contra Israel e por questionar a ocorrência do Holocausto.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, descreveu Rohani com um "lobo em pele de cordeiro" e ameaçou lançar uma ação militar adiante para evitar uma bomba nuclear iraniana.