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Novo diretor do FBI defende programa de 'vigilância' de Barack Obama

Duas semanas após assumir a direção do Bureau Federal de Investigações (FBI), James Comey disse que a polêmica política de espionagem do presidente Barack Obama é necessária

Agência France-Presse
postado em 21/09/2013 08:49
Comey, ex-promotor federal e militante republicano, assumiu a direção do FBI em meio à tormenta das revelações sobre espionagem
Washington - O novo diretor do FBI disse na sexta-feira (20/9) que apoia o programa de vigilância eletrônica do governo do presidente Barack Obama como uma ferramenta útil e "legal", apesar de ter rejeitado as escutas telefônicas durante o governo do presidente George W. Bush. Duas semanas após assumir a direção do Bureau Federal de Investigações (FBI), James Comey disse à AFP que a polêmica política de espionagem do presidente Barack Obama é necessária para se evitar que a ameaça da Al-Qaeda "se estenda por metástase".

[SAIBAMAIS]

Comey, ex-promotor federal e militante republicano, assumiu a direção do FBI em meio à tormenta desatada pelas revelações sobre os programas de espionagem da Agência de Segurança Nacional (NSA) realizadas pelo ex-assessor de Inteligência Edward Snoeden, atualmente refugiado na Rússia. Os programas de vigilância do governo são "legais, apropriados" e estão de acordo com a Constituição", afirmou Comey, que durante o governo de George W. Bush considerou ilegal um programa de escutas telefônicas.

O programa de espionagem eletrônica de Obama violou e-mails e telefonemas em todo o planeta, incluindo comunicações de membros do governo brasileiro, da presidente Dilma Rousseff e da Petrobrás.

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