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ONU inicia assembleia geral com grande adesão de líderes

Debates versarão sobre temas como segurança internacional, terrorismo, missões de paz e desenvolvimento sustentável

postado em 25/09/2013 15:38

Secretário de Estado John Kerry aperta a mão do chanceler russo, Sergey Lavrov, durante a Assembléia Geral das Nações Unidas na sede da ONU, em Nova York

Começou nesta quarta-feira (25/9), em Nova York, a 68; sessão anual da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU). Pelo menos 131 chefes de Estado, bem como 60 ministros das Relações Exteriores, deverão participar dos debates, o que representa um dos maiores índices de comparecimento na história da organizaçãos A maioria dos discursos dos chefes de Estado e de governo, no entanto, é esperada para a próxima semana. A presidenta Dilma Rousseff fez ontem (24) o discurso de abertura do evento.

[SAIBAMAIS]Os debates versarão sobre temas como segurança internacional, terrorismo, missões de paz e desenvolvimento sustentável. Nesta semana, sob o comando do representante de Antígua e Barbuda, embaixador John Ashe, serão repassadas questões procedimentais e administrativas e definida a agenda para os painéis de alto nível com os líderes na próxima semana.

O foco deste ano serão os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, conjunto de padrões internacionais para o desenvolvimento que a ONU tinha como meta alcançar até 2015. O secretário-geral da organização, Ban Ki-moon, já começou a estudar uma agenda pós-2015 para definir novos objetivos.

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Os Estados-membros da ONU se debruçarão sobre temas referentes ao desenvolvimento na próxima segunda-feira, com ênfase na questão das pessoas com deficiência ; tema do discurso prévio à abertura da assembleia, feito anteontem (23) por Ban Ki-moon.

Os destaques do debate entre chefes de Estado e de governo este ano serão principalmente questões sobre a situação no Egito, na Síria e no Congo. É esperada participação de líderes africanos, como os presidentes da África do Sul, Jacob Zuma, e do Zimbábue, Robert Mugabe.

O presidente do Sudão, Omar Al Bashir, surpreendeu a todos na segunda-feira (23), com um pedido de visto para comparecer à assembleia. Al Bashir é indiciado pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) por crimes de guerra.

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