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Pussy Riot em greve de fome denuncia privação de água na prisão

Uma das integrantes detidas do grupo de punk rock russo disse que confiscaram todas as garrafas de água

Agência France-Presse
postado em 27/09/2013 10:19
Moscou - Nadejda Tolokonnikova, uma das integrantes detidas do grupo de punk rock russo Pussy Riot, atualmente em greve de fome, afirmou que autoridades da colônia penitenciária a privaram de água, fazendo uso da força, em uma carta divulgada nesta sexta-feira (27/9). Na carta, transmitida por seu marido Piotr Verzilov à AFP, a jovem de 23 anos, que tem uma filha de cinco anos, indicou que duas funcionárias do campo de trabalhos forçados para mulheres N; 14 de Mordóvia (600 km a leste de Moscou), acompanhadas por uma prisioneira, entraram na cela onde estava incomunicável desde o início desta semana para confiscar todas as suas garrafas de água.

[SAIBAMAIS]"A oficial Vadim Nikolaevich pegou minhas mãos, exercendo uma pressão dolorosa sobre meus ombros e impedindo que me movesse. Enquanto isso, a presa Nevecheria levou toda a minha água potável", escreveu. "Sem água, uma pessoa morre em poucos dias quando está em greve de fome", acrescentou. O serviço russo de aplicação de penas desmentiu estas acusações. Nadejda Tolokonnikova, que cumpre uma pena de dois anos por ter paticipado de uma oração punk contra o presidente russo Vladimir Putin, cantada na catedral de Moscou, anunciou na segunda-feira que começava uma greve de fome, acrescentando que foi ameaçada de morte depois de ter denunciado as condições de detenção em seu campo de trabalhos forçados.

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