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Estados Unidos criticam 'repressão brutal' de manifestações no Sudão

Washington já pediu ao governo sudanês que autorize "manifestações pacíficas", depois que mais de 600 pessoas foram detidas por participação nos protestos

Agência France-Presse
postado em 27/09/2013 17:20
Os Estados Unidos criticaram nesta sexta-feira (27/9) a "repressão brutal" e "desproporcional" das manifestações de oposição ao governo no Sudão, nas quais dezenas de pessoas morreram.

"Os Estados Unidos condenam a repressão brutal das manifestações em Cartum realizada pelo governo do Sudão, onde o uso excessivo da força contra os civis causou dezenas de mortos", disse a porta-voz do Departamento de Estado, Jennifer Psaki, em uma nota.



"As ações tão graves realizadas pelas forças de segurança sudanesas são desproporcionais, profundamente preocupantes e provocam um risco da escalada dos problemas", acrescentou.

[SAIBAMAIS]Milhares de sudaneses desafiaram as bombas de gás lacrimogêneo nesta sexta-feira para demonstrar sua raiva do governo, no quinto dia de uma onda de protestos contra a alta dos preços dos combustíveis. Dezenas de pessoas já morreram. Os manifestantes reivindicam a partida do presidente Omar el Bechir. Novo atos foram convocados para este sábado.

O governo se mantém em silêncio diante dos protestos, que tiveram uma repercussão inédita desde a chegada de Bechir ao poder em 1989.

Washington já pediu ao governo sudanês que autorize "manifestações pacíficas", depois que mais de 600 pessoas foram detidas nesta sexta-feira (27/9) por participação nos protestos.

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