postado em 30/09/2013 15:42
Berlim - A União Democrata-Cristã (CDU), de Angela Merkel, anunciou nesta segunda-feira (30/9) que vai iniciar na sexta-feira negociações preliminares com o Partido Social-Democrata Alemão (SPD) para formar uma coalizão governamental, um processo que se anuncia como longo e difícil.
A chefe de governo representará seu campo, enquanto os social-democratas estarão representados por seu chefe de partido, Sigmar Gabriel, e por Peer Steinbruck, candidato derrotado por Merkel nas eleições legislativas.
As discussões começarão na sexta-feira às 13h00 (08h00 de Brasília) em Berlim. "Trata-se de uma tomada de contato durante a qual serão abordados os grandes temas emblemáticos" de cada partido, explicou à AFP Werner Weidenfeld, pesquisador em ciência política da Universidade de Munique.
"No entanto, não é um encontro sem importância, já que, se observarem que não há convergências, então não serão necessárias negociações", acrescentou.
Os conservadores de Merkel venceram as legislativas de 22 de setembro com 41,5% dos votos, seguidos pelo SPD, que obteve 25,7%.
A partir desses resultados, Angela Merkel não obteve a maioria absoluta no Bundestag (câmara baixa do Parlamento), razão pela qual deve combinar uma aliança de governo.
Os alemães são favoráveis de uma grande coalizão com os social-democratas, segundo as pesquisas, mas os resultados das negociações entre os dois grandes partidos não estão garantidos.
O partido de Merkel também iniciará discussões com os Verdes, afirmou o secretário-geral da CDU, Hermann Grohe. Os dois movimentos já tiveram um primeiro contato na semana passada, acrescentou.
Em caso de um fracasso geral nas discussões, novas eleições podem ser realizadas. No entanto, esta perspectiva é pouco provável.
"Abordamos estas discussões com toda confiança e não temos medo nem de uma coalizão Negro-Verde (cor dos conservadores e dos ecologistas), nem de novas eleições", declarou nesta segunda-feira ao jornal Bild Hannelore Kraft, membro do SPD.
"Não é certo que no fim haja uma grande coalizão. É claro que queremos atuar, mas não a qualquer preço", acrescentou.
O partido também se comprometeu a submeter qualquer acordo com a CDU/CSU ao voto dos militantes. Em média, as negociações pós-eleitorais para formar um governo na Alemanha duram cerca de um mês. No entanto, durante a última grande coalizão, em 2005, as discussões duraram dois meses e quatro dias.
A chefe de governo representará seu campo, enquanto os social-democratas estarão representados por seu chefe de partido, Sigmar Gabriel, e por Peer Steinbruck, candidato derrotado por Merkel nas eleições legislativas.
As discussões começarão na sexta-feira às 13h00 (08h00 de Brasília) em Berlim. "Trata-se de uma tomada de contato durante a qual serão abordados os grandes temas emblemáticos" de cada partido, explicou à AFP Werner Weidenfeld, pesquisador em ciência política da Universidade de Munique.
"No entanto, não é um encontro sem importância, já que, se observarem que não há convergências, então não serão necessárias negociações", acrescentou.
Os conservadores de Merkel venceram as legislativas de 22 de setembro com 41,5% dos votos, seguidos pelo SPD, que obteve 25,7%.
A partir desses resultados, Angela Merkel não obteve a maioria absoluta no Bundestag (câmara baixa do Parlamento), razão pela qual deve combinar uma aliança de governo.
Os alemães são favoráveis de uma grande coalizão com os social-democratas, segundo as pesquisas, mas os resultados das negociações entre os dois grandes partidos não estão garantidos.
O partido de Merkel também iniciará discussões com os Verdes, afirmou o secretário-geral da CDU, Hermann Grohe. Os dois movimentos já tiveram um primeiro contato na semana passada, acrescentou.
Em caso de um fracasso geral nas discussões, novas eleições podem ser realizadas. No entanto, esta perspectiva é pouco provável.
"Abordamos estas discussões com toda confiança e não temos medo nem de uma coalizão Negro-Verde (cor dos conservadores e dos ecologistas), nem de novas eleições", declarou nesta segunda-feira ao jornal Bild Hannelore Kraft, membro do SPD.
"Não é certo que no fim haja uma grande coalizão. É claro que queremos atuar, mas não a qualquer preço", acrescentou.
O partido também se comprometeu a submeter qualquer acordo com a CDU/CSU ao voto dos militantes. Em média, as negociações pós-eleitorais para formar um governo na Alemanha duram cerca de um mês. No entanto, durante a última grande coalizão, em 2005, as discussões duraram dois meses e quatro dias.