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Mandato e obrigações dos responsáveis pelo desarmamento químico da Síria

Os inspetores da Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq), que viajaram ontem a Damasco, deverão supervisionar a destruição do arsenal químico de um país afundado em plena guerra civil. Abaixo, uma breve explicação de seu mandato e obrigações.

Rodrigo Craveiro
postado em 02/10/2013 06:05
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Mandato

Os inspetores têm a missão de "ajudar a Síria a cumprir suas obrigações ante a Convenção" sobre armas químicas de 1993, que Damasco se comprometeu a respeitar, segundo um funcionário da Opaq, cuja identidade não foi revelada por motivos de segurança. Os inspetores viajam à Síria para supervisionar que o regime destrua suas armas químicas até meados de 2014. O Estado sírio deverá financiar a destruição. Segundo os especialistas, a Síria possuiria mais de mil toneladas de armas químicas, das quais 300t seriam de gás mostarda.

Os inspetores
O primeiro grupo enviado pela Opaq é formado por 20 inspetores. São ex-militares especializados em armas químicas, químicos, engenheiros químicos e especialistas paramédicos. Todos atuam como voluntários. Um "grupo consultivo", que inclui um representante sírio, vai agir de forma paralela em Haia, onde se encontra a sede da Opaq.

Etapas
Os inspetores verificarão, em primeiro lugar, os locais identificados em uma lista entregue por Damasco à Opaq. A inspeção deve terminar antes do fim do mês. As análises serão realizadas em terra, embora "não alcancem o nível que poderia ser conseguido em laboratório", segundo um funcionário da Opaq. A prioridade será assegurar que os locais de produção de armas fiquem inutilizáveis no fim de outubro ou no início de novembro.

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