Agência France-Presse
postado em 05/10/2013 10:14
Damasco - O presidente sírio, Bashar al-Assad, afirmou em uma entrevista que será candidato na eleição de 2014 "se o povo quiser", em um país em plena guerra civil e no qual o governo é acusado de matar civis com armas químicas.
"Se sentir que o povo sírio deseja que que eu seja presidente em uma próxima etapa, serei candidato", afirmou Assad ao canal turco Halk-TV, segundo a agência oficial Sana.
"Se a resposta for não, não o farei", completou o presidente sírio, que tem mandato até o fim de 2014.
Ele disse que a resposta será mais clara dentro de quatro ou cinco meses.
O conflito na Síria começou há dois anos e meio, quando uma revolta pacífica se transformou em uma rebelião para derrubar o regime de Assad, que tentou esmagar os protestos e descartou em diversas ocasiões a possibilidade de abandonar o poder.
A renúncia de Assad é o principal obstáculo nas negociações internacionais para encontrar uma solução política ao conflito, que provocou mais de 115.000 mortes e obrigou um sírio em cada quatro a fugir de casa. Dois milhões estão refugiados nos países vizinhos.
"Se sentir que o povo sírio deseja que que eu seja presidente em uma próxima etapa, serei candidato", afirmou Assad ao canal turco Halk-TV, segundo a agência oficial Sana.
"Se a resposta for não, não o farei", completou o presidente sírio, que tem mandato até o fim de 2014.
Ele disse que a resposta será mais clara dentro de quatro ou cinco meses.
O conflito na Síria começou há dois anos e meio, quando uma revolta pacífica se transformou em uma rebelião para derrubar o regime de Assad, que tentou esmagar os protestos e descartou em diversas ocasiões a possibilidade de abandonar o poder.
A renúncia de Assad é o principal obstáculo nas negociações internacionais para encontrar uma solução política ao conflito, que provocou mais de 115.000 mortes e obrigou um sírio em cada quatro a fugir de casa. Dois milhões estão refugiados nos países vizinhos.
Para a oposição apoiada pelos países árabes e ocidentais, qualquer negociação de paz deve passar necessariamente pela saída de Assad, enquanto o regime e seus aliados, em especial a Rússia, rejeitam qualquer condição prévia.
Na entrevista, Assad acusou o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, de ser "fanático" e "mentiroso". Também disse que Ancara pagaria "muito caro" pelo apoio aos rebeldes sírios, que o regime chama de "terroristas".
"(Os rebeldes) não têm nada a ver com o Islã. Vêm de todo o mundo, de mais de 80 países para organizar a jihad (guerra santa) e criar este Estado (islâmico)", afirmou o presidente sírio.
A região norte da Síria, perto da fronteira com a Turquia, tem uma presença cada vez mais intensa do Estado Islâmico no Iraque e Levante (EIIL), grupo ligado à Al-Qaeda e que por muito tempo combateu ao lado dos rebeldes considerados "moderados".
Assad também aproveitou para negar os boatos sobre a morte de seu irmão mais novo, Maher, que comanda a poderosa Guarda Republicana e a quarta divisão, responsável pela segurança de Damasco.
Ao falar sobre a missão conjunta da Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ) e da ONU, que enviou representantes à Síria para catalogar e desmantelar o arsenal químico do país, Assad negou mais uma vez que o exército tenha utilizado este arsenal contra a população civil em 21 de agosto perto de Damasco, como acusa a comunidade internacional.
Na entrevista, Assad acusou o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, de ser "fanático" e "mentiroso". Também disse que Ancara pagaria "muito caro" pelo apoio aos rebeldes sírios, que o regime chama de "terroristas".
"(Os rebeldes) não têm nada a ver com o Islã. Vêm de todo o mundo, de mais de 80 países para organizar a jihad (guerra santa) e criar este Estado (islâmico)", afirmou o presidente sírio.
A região norte da Síria, perto da fronteira com a Turquia, tem uma presença cada vez mais intensa do Estado Islâmico no Iraque e Levante (EIIL), grupo ligado à Al-Qaeda e que por muito tempo combateu ao lado dos rebeldes considerados "moderados".
Assad também aproveitou para negar os boatos sobre a morte de seu irmão mais novo, Maher, que comanda a poderosa Guarda Republicana e a quarta divisão, responsável pela segurança de Damasco.
Ao falar sobre a missão conjunta da Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ) e da ONU, que enviou representantes à Síria para catalogar e desmantelar o arsenal químico do país, Assad negou mais uma vez que o exército tenha utilizado este arsenal contra a população civil em 21 de agosto perto de Damasco, como acusa a comunidade internacional.