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Presidente argentina é levada a centro médico para novos exames

Cristina Kirchner deve permanecer um mês de repouso depois de sofrer um traumatismo craniano em 12 de agosto

Agência France-Presse
postado em 07/10/2013 14:19
Cristina Kirchner suspendeu algumas atividades oficiais devido a vários episódios de hipotensão nos últimos anos
A presidente argentina Cristina Kirchner foi levada nesta segunda-feira (7/10) a um centro médico de Buenos Aires para realizar novos exames depois do diagnóstico de traumatismo craniano, segundo imagens da tv local. Kirchner, 60 anos, foi vista chegando à Fundação Favaloro, uma famosa clínica particular da capital.

Cristina Kirchner deve permanecer um mês de repouso depois de sofrer um traumatismo craniano em 12 de agosto, o que provocou um hematoma subdural crônico, informou o governo no fim de semana.



"Os hematomas subdurais acontecem quando se acumula sangue no espaço subdural, entre as membranas do cérebro, e os sintomas aparecem entre a semana e um mês depois do traumatismo", explicou o médico Fernando Iglesias.

A presidente argentina sofreu vários episódios de hipotensão nos últimos anos que a obrigaram a suspender atividades oficiais.

Em janeiro de 2012, menos de um mês depois de ter iniciado o segundo mandato, a chefe de Estado foi submetida a uma operação de extirpação da glândula tireoide, mas os médicos constataram que ela não sofria de câncer como havia sido diagnosticado inicialmente.

O período de repouso envolve as importantes eleições legislativas de 27 de outubro, que marcam a metade de seu segundo mandato, que vai até 2015.

A presidente Kirchner participava de vários eventos relacionados à votação, após a derrota de seu principal candidato nas primárias que consagraram os postulantes para as eleições parlamentares.

O traumatismo craniano foi sofrido em 12 de agosto, um dia depois das primárias. Suas circunstâncias não foram divulgadas pelo governo.

Em caso de enfermidade presidencial, a Constituição prevê que o vice-presidente assuma como interino. Nesse caso, a autoridade recai sobre Amado Boudou, de 50 anos, ex-ministro da Economia de Cristina Kirchner, entre 2009 e 2011.

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