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Nobel da Paz à Opaq recorda o perigo das armas químicas, diz Ban Ki-moon

O secretário-geral da ONU lembrou que a Opaq e a ONU foram criadas em função de uma "aversão fundamental pelas atrocidades da guerra"

Agência France-Presse
postado em 11/10/2013 12:10
Ban Ki-Moon fala na 5 ª Cimeira da ONU como parte da 23ª Cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) O Nobel da Paz concedido à Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ) recorda como estas armas são perigosas, afirmou o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. "Esta recompensa chega quase 100 anos depois do primeiro ataque químico e 50 dias depois de um uso indigno destas armas na Síria. Longe de ser um vestígio do passado, as armas químicas continuam sendo um perigo atual evidente", destacou Ban em um comunicado.

A Opaq recebeu do Conselho de Segurança da ONU a missão de supervisionar o desmantelamento, até 30 de junho de 2014, do arsenal químico sírio. A Opaq e a ONU foram criadas em função de uma "aversão fundamental pelas atrocidades da guerra", recordou Ban. "Dos campos de batalha aos laboratórios, passando pela mesa de negociações, a ONU está honrada em trabalhar ao lado da OPAQ para eliminar a ameaça que as armas químicas representam", completou.



[SAIBAMAIS]Ban saudou o papel da OPAQ, que reforçou a "regulação por meio da lei do desarmamento e da não proliferação". O êxito na erradicação de 80% das armas químicas declaradas deveria "inspirar outros setores do desarmamento mundial para responder às expectativas da comunidade internacional". A entrega do Nobel à OPAQ deveria ser acompanhada pela assinatura, por todos os países, da Convenção contra as Armas Químicas, destacou Ban.

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