Agência France-Presse
postado em 12/10/2013 12:23
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O Papa argentino acrescentou que gostava de pensar que a Igreja não era masculina, mas feminina: "a Igreja é uma mulher, uma mãe, isso é o bonito, deveriam meditar sobre isso", lançou aos cerca de 150 participantes. O Papa fez seu discurso em um simpósio organizado pelo Conselho Pontifício para os Leigos por ocasião do 25; aniversário da publicação da Encíclica de um de seus antecessores, João Paulo II, sobre a vocação da mulher (Mulieris dignitatem).
Ao declarar que este texto significava um "documento histórico, o primeiro do magistério pontifício inteiramente dedicado ao tema da mulher", acrescentou: se "muitas coisas podem mudar e mudaram na evolução cultural e social", resta "o fato de que é a mulher quem concebe, é ela quem carrega em seu ser e dá à luz os filhos dos homens".
O Papa também advertiu para os dois perigos que "mortificam a mulher e sua vocação". Primeiramente, "reduzir a maternidade a um papel social", e também "promover uma espécie de emancipação que, para ocupar os espaços tomados pelo masculino, abandona o feminino, e os preciosos traços que o caracterizam".