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Atentados no Iraque matam 21 e número de mortos no ano sobe para 5 mil

Neste domingo, 21 explosões - 10 carros bomba, nove bombas terrestres e dois atentados suicidas - atingiram o sul e o centro do Iraque, ferindo mais de 130 pessoas

Agência France-Presse
postado em 13/10/2013 17:55
Série de ataques a bomba e suicidas, mataram dezenas de pessoas nas ruas de Bagdá neste domingo (13/10)
Bagdá - Os bombardeios no Iraque mataram 21 pessoas neste domingo (13/10) e aumentaram o número de mortos a mais de 5 mil este ano em um surto de violência que as autoridades não conseguiram conter. A violência no Iraque alcançou um nível que não era visto desde 2008, quando o país estava saindo de um conflito sectário. O aumento na violência geraram preocupações de uma volta a um tipo de derramamento de sangue como o entre sunitas e xiitas que teve seu auge em 2006-2007 e matou milhares de pessoas.


Neste domingo, 21 explosões - 10 carros bomba, nove bombas terrestres e dois atentados suicidas - atingiram o sul e o centro do Iraque, ferindo mais de 130 pessoas. Em um dos ataques mais mortais, um carro explodiu próximo a uma estação de ônibus na cidade de Kut, matando quatro pessoas e ferindo 15, segundo informações médicas e da polícia. Outros alvos dos ataques foram um campo de futebol e um funeral.

O funeral era de uma vítima de um atentado com carro bomba contra lojistas que matou 15 pessoas em Samarra no dia anterior. Também neste domingo, o Iraque lançou um projeto para expedir carteiras de identidades nacionais, que são mais difíceis de serem forjadas que os atuais documentos de identificação. "Grupos terroristas sempre se beneficiaram de carteiras de identidade, então somos forçados a mobilizar especialistas aos pontos de controle para checar as identidades", disse o porta-voz do ministro do Interior, Saad Maan.

O projeto das identidades é uma das medidas de segurança mais recentes entre outras anunciadas nos últimos meses, que até agora, não conseguiram conter a violência. Com os últimos atentados, cerca de 300 pessoas foram mortas este mês e mais de 5 mil desde o começo do ano, de acordo com dados da AFP baseados em fontes médicas e de segurança.

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