A detenção durante nove horas de Miranda, de 28 anos, foi considerada abuso de poder, mas o governo alegou que estava dentro da lei. O Guardian aceitou destruir os documentos porque o governo britânico temia que alguém invadisse a rede do jornal para obter os registros.
"Nos disseram que temiam que os governos estrangeiros, em particular Rússia e China, conseguissem ;hackear; a rede do Guardian", explicou o jornal, que destruiu os discos rígidos na presença de dois representantes do governo britânico. Os documentos revelaram que Washington e Londres espionam governos amigos, como o do Brasil. A presidente Dilma Rousseff condenou a espionagem na Assembleia Geral da ONU e suspendeu uma visita a Washington.