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Congresso em Marselha debaterá proteção dos oceanos

Terceiro Congresso Internacional de Áreas Marinhas Protegidas (IMPAC) reunirá especialistas técnicos e burocratas de segunda a sexta-feira

postado em 18/10/2013 16:59

Oceano cobre quase três quartos da superfície da Terra, fornece cerca de metade do oxigênio da Terra e alimenta bilhões de pessoas todo ano

Paris - Autoridades de cerca de 100 países se reunirão na próxima semana em Marselha (sul da França) para impulsionar os esforços com o objetivo de conseguir deixar 10% das áreas costeiras e marinhas do mundo sob proteção até 2020, informaram esta sexta-feira (18/10) os organizadores da conferência.A cobertura atual abrange apenas 3% destas áreas.

O terceiro Congresso Internacional de Áreas Marinhas Protegidas (IMPAC) reunirá especialistas técnicos e burocratas de segunda a sexta-feira. Esse congresso será seguido de uma reunião de fim de semana com ministros de cerca de 30 países em Ajaccio, cidade da Córsega.

Autoridades governamentais francesas disseram que anúncios poderiam ser feitos sobre a criação de novas áreas marinhas protegidas, que são regiões onde as atividades comerciais são controladas para proteger a natureza.

Na taxa atual de expansão, a meta de 10% adotada pelas nações do mundo três anos atrás "levará um século para ser alcançada", anunciou em um comunicado o ministro de Ecologia francês, acrescentando que a conferência buscaria convencer os delegados da importância de "acelerar a criação de Áreas de Proteção Marinha".

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Outro projeto destina-se ao status legal do alto mar, uma área que cobre 64% dos oceanos e metade da superfície da Terra, mas que se tornou uma espécie de terra sem lei para companhias pesqueiras inescrupulosas, devido a vagas regulamentações internacionais.

O oceano cobre quase três quartos da superfície da Terra, fornece cerca de metade do oxigênio da Terra e alimenta bilhões de pessoas todo ano.

Um informe científico alertou este mês que os oceanos estão se deteriorando mais rápido do que se pensava anteriormente, ficando ainda mais quentes e mais ácidos e perdendo oxigênio a uma taxa alarmante, enquanto a sobrepesca e métodos pesqueiros ilegais e nocivos esgotam nossos estoques alimentares.

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