Agência France-Presse
postado em 21/10/2013 14:50
Beirute - Um comandante rebelde do sul da Síria foi morto nesta segunda-feira (21/10) em combate com as tropas do governo na cidade de Tafas, informaram fontes de ambos os lados.O tenente-coronel Yasser Abbud, "líder da brigada de Fallujah-Houran, foi morto lutando contra as tropas do regime em Tafas", declarou à AFP um porta-voz do Conselho Militar rebelde na província de Daraa, no sul do país.
Mais conhecido por seu nome de guerra de Abu Ammar, o comandante "liderava a sala de operações na província de Daraa", que faz fronteira com a Jordânia. A rede de televisão estatal também informou sobre a morte do comandante, descrevendo-o como um "criminoso, traiçoeiro... desertor".
Um ativista no local declarou que Abu Ammar era "um dos comandantes em terra mais eficazes, e um dos mais honesto entre os oficiais do Exército Sírio Livre". A notícia de sua morte foi divulgada horas depois de aviões de guerra do governo realizarem quatro ataques em regiões a sudeste de Damasco.
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Os ataques foram direcionados a áreas onde os rebeldes tomaram posições-chave do governo no fim de semana, informou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos.
Os rebeldes avançaram na região depois que um terrorista suicida da Frente Al-Nusra, ligada à Al-Qaeda, detonou um veículo em um posto de controle entre Mleha, controlada pelos rebeldes, e Jaramana, nas mãos do governo, no último sábado.
O chefe do OSDH, Rami Abdel Rahman, informou que o avanço dos rebeldes ameaçava isolar Jaramana, uma cidade de cristã-drusos que é um reduto-chave do governo nos subúrbios do sudeste de Damasco.
A sudoeste da capital, as tropas do governo realizaram um ataque contra a cidade controlada pelos rebeldes de Moadamiyet al-Sham, provocando violentos confrontos em seus arredores, declarou o Observatório.
Esta cidade foi um dos vários subúrbios da capital atingidos no dia 21 de agosto por um ataque com gás sarin, que, segundo a oposição, teria sido realizado pelo governo, o que levou a um acordo russo-americano no qual Damasco concordou em entregar seu arsenal químico para ser destruído.