Durante a conversa, Obama e Hollande "falaram das recentes revelações da imprensa, algumas das quais distorceram nossas atividades, e outras que destacam dúvidas legítimas de nossos amigos e aliados sobre a forma como nossos programas (de Inteligência) são realizados".
"O presidente disse claramente que os Estados Unidos começaram a revisar a forma com a qual recolhemos dados de inteligência, para se obter um equilíbrio entre as legítimas preocupações de segurança dos nossos concidadãos e aliados e a proteção da vida privada, que preocupa a todos", acrescenta a Casa Branca.
"Os dois presidentes concordam em que devemos continuar discutindo estes temas através dos canais diplomáticos no futuro", assinala a Casa Branca, afirmando que os "Estados Unidos e a França são aliados e amigos, e mantêm uma estreita relação sobre numerosos tópicos, incluindo segurança e inteligência".
Hollande manifestou sua "profunda reprovação" envolvendo a agência americana de segurança (NSA) e dezenas de milhões de telefonemas de cidadãos franceses, uma "prática inaceitável" entre aliados e amigos, destacou a presidência francesa.
O presidente francês "pediu que todas as explicações sejam fornecidas" e os dois líderes concordaram que "as operações de coleta de informação de inteligência deverão ser monitoradas de forma bilateral".