Essa decisão provocou a abertura de um novo julgamento contra Silvio Berlusconi, que luta com vários magistrados da península que o processam por vários crimes, incluindo prostituição de menor de idade, corrupção e evasão fiscal.
A justiça italiana também decidiu abrir um julgamento contra o jornalista e empresário Walter Lavitola, ex-diretor do jornal ;L;Avanti;, atualmente detido e que confessou que, entre os "favores" que fez a Berlusconi, está a "compra do senador Sergio de Gregorio".
De Gregorio foi condenado nesta quarta a 20 meses de prisão, em um acordo amigável com a justiça, concedeu a ele uma redução da pena em troca do reconhecimento de sua culpa.
Membros do PDL se manifestaram em defesa de seu líder e para denunciar a decisão da justiça. "O cerco judicial continua sem trégua. Mas Silvio Berlusconi permanecerá por muito tempo o líder da centro-direita e da maioria dos italianos", comentou Renato Schifani, líder dos senadores do PDL.
De fato, Berlusconi, de 77 anos, tem acumulado problemas com a justiça nos últimos tempos. Atualmente, o Senado discute a sua exclusão da política após uma condenação, que será definitiva em 1; de agosto, a um ano de prisão por sonegação de impostos. A decisão poderia ser anunciada em meados de novembro.
No sábado passado, um tribunal de apelação proibiu Berlusconi de ocupar cargos públicos por dois anos, privando-o do seu direito de votar e ser eleito.
E como se isso não bastasse, o julgamento do recurso apresentado no escândalo sexual Rubygate está sendo preparado e deve começar no próximo ano.
Silvio Berlusconi foi condenado nesse caso, em junho, a sete anos de prisão por abuso de poder e prostituição de menor. Também foi proibido de exercer qualquer cargo público para sempre.