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Unicef envia 28,6 toneladas de ajuda humanitária para crianças sírias

Em comunicado, a Unicef-Portugal informa que o avião transportou "cerca de 28,6 toneladas de produtos, incluindo 265.000 doses de vacinas contra sarampo, papeira e rubéola"

postado em 24/10/2013 17:34
Um avião do Fundo das Nações Unidas para a Infância ; (Unicef), com cerca de 28,6 toneladas de produtos para crianças afetadas pelo conflito na Síria, aterrisou nesta quinta-feira (24/10) em Beirute, informou a entidade portuguesa da organização internacional.

Em comunicado, a Unicef-Portugal informa que o avião transportou "cerca de 28,6 toneladas de produtos, incluindo 265.000 doses de vacinas contra sarampo, papeira e rubéola", bem como cereais de alto teor energético, um complemento alimentar enriquecido para crianças entre 6 e 23 meses de idade.

A ajuda será enviada por caminhão para o interior da Síria, onde os grupos rebeldes e as forças fiéis ao regime sírio continuam a travar violentos combates. A Unicef explica que as vacinas são fundamentais para reabastecer os estoques da campanha de vacinação na Síria e que está sendo conduzida pelo Ministério da Saúde daquele país.

"A campanha é especialmente importante porque chega a crianças que não tomaram algumas das vacinaças de rotina", diz Youssouf Abdel-Jelil, representante da Unicef na Síria, citado no comunicado.



À medida que o conflito se prolonga na Síria, o "estado nutricional de algumas crianças tornar-se cada vez mais precário", alerta a organização das Nações Unidas. Hospitais visitados por membros da Unicef " apontam um aumento do número de crianças com subnutrição moderada ou severa, quando comparado com os dados de há dois anos", informa a mesma nota. A situação, segundo a organização, ocorre em várias áreas do país, como nas partes rurais da capital Damasco ou nas cidades de Alepo e Homs.

"O stress associado à deslocação das populações e o impacto do aumento do preço dos alimentos, juntamente com a falta de acesso à comida em algumas áreas, já afetou seriamente o estado nutricional das crianças. E é de esperar que o inverno, que se aproxima, venha a piorar ainda mais a situação", acrescenta Abdel-Jelil no comunicado.

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