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Itália resgata 775 imigrantes do norte da África no Mediterrâneo

Guarda Costeira realizou cinco operações na madrugada. Premiê pressiona bloco

postado em 26/10/2013 08:00
Soldado caminha diante de imigrantes africanos socorridos perto da Ilha de Lampedusa: vigilância na Sicília
A Guarda Costeira italiana resgatou 775 imigrantes que partiram do norte da África em direção à Europa, na maior operação de resgate desde os naufrágios do começo do mês ; nos dois desastres, mais de 550 pessoas morreram. A ação fez parte do reforço anunciado recentemente pelo governo da Itália, chamado de Mare Nostrum, que visa aumentar a vigilância no Mar Mediterrâneo. A constante chegada de imigrantes à União Europeia (UE) afeta, principalmente, os países do sul, mas motiva uma crise em todo o bloco. Em caráter de urgência, o assunto entrou na pauta do segundo e último dia de reuniões do Conselho Europeu. Apesar da pressão por medidas imediatas, representantes do bloco concordaram em discutir ações concretas apenas no fim do ano.

Ao todo, cinco operações de resgate ajudaram os refugiados que tentavam chegar à Europa pelo Mar da Sicília, na noite de quinta para sexta-feira. Os passageiros foram encaminhados para a pequena ilha de Lampedusa e para outras localidades próximas, onde vão aguardar a análise dos pedidos de permanência. Lampedusa é um dos lugares mais afetados pela chegada de imigrantes, e o centro de recepção da ilha sofre com a superlotação. O local comporta um número máximo entre 250 e 300 pessoas, mas chegou a abrigar mil, no começo do mês. Apenas em 2013, mais de 32 mil migrantes chegaram de barco ao sul da Itália, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU). A maioria deles saiu da Síria, Líbia, Eritreia e Somália.

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