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Ativista do Greenpeace protesta na Torre Eiffel contra presos na Rússia

Homem pendurou barraca no segundo nível da Torre



"Estamos aqui para enviar uma mensagem ao governo francês para que ponha em marcha a libertação dos 28 militantes e dos dois jornalistas" detidos na Rússia, disse à AFP Cyrille Cormier, encarregado da campanha de Energia do Greenpeace. "O primeiro-ministro (francês), Jean-Marc Ayrault, viajará à Rússia na semana que vem. Pedimos que ponha este caso na agenda" dos temas a tratar, acrescentou. Os dois ativistas tinham acessado o monumento antes de abrir, usando uma escada. A entrada aos turistas estava proibida ao meio-dia deste sábado (26/10).

O navio do Greenpeace "Arctic Sunrise" foi ocupado por um comando russo em 19 de setembro depois que os ativistas que transportava tentaram escalar uma plataforma de petróleo da gigante Gazprom para denunciar os riscos ecológicos da instalação. Entre os 30 membros da tripulação havia um cozinheiro, um médico e dois jornalistas freelance de 18 países diferentes (quatro russos e 26 estrangeiros), entre eles a bióloga brasileira Ana Paula Maciel. Todos foram presos em Murmansk (noroeste), acusados de "vandalismo", um delito passível de pena de até sete anos de prisão.