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Médico condenado pela morte de Michael Jackson deixa a prisão

Murray, que foi condenado em 2011 por homicídio culposo por administrar uma dose letal de anestésico no cantor

Agência France-Presse
postado em 28/10/2013 17:17
O médico de 60 anos evitou passar por um grupo de fãs do cantor
Los Angeles -
Conrad Murray, o médico pessoal de Michael Jackson, foi libertado nesta segunda-feira (28/10) após cumprir dois anos de uma sentença de quatro anos pela morte do rei do pop em 2009.

Murray, que foi condenado em 2011 por homicídio culposo por administrar uma dose letal de anestésico no cantor, deixou a prisão Central de Los Angeles pouco depois do meio-dia após uma redução da pena por boa conduta.

O médico de 60 anos evitou passar por um grupo de fãs do cantor. Sua advogada, Valerie Wass, reagiu considerando que "este grupo de fãs não está respeitando o legado (de Jackson)", segundo o jornal Los Angeles Times.

O paradeiro de Murray não foi revelado. "Ele foi libertado com segurança", limitou-se a informar o porta-voz do xerife do condado de Los Angeles. De acordo com vários fotógrafos, o médico deixou a prisão no veículo de um xerife.



Segundo especulações, Murray, que tinha problemas financeiros antes de ser contratado para cuidar de Michael Jackson, pode tentar ganhar dinheiro contando seu lado da história, na forma de um livro ou algo similar.

No início deste mês, um júri decidiu que a promotora AEG Live não foi responsável pela morte de Michael Jackson, negando assim uma indenização multimilionária cobrada pela família do cantor, após um julgamento de mais de cinco meses em Los Angeles.

A família alegava que a AEG Live tinha negligentemente contratado o cardiologista para cuidar da estrela. Em uma entrevista após o fim do julgamento, Murray foi questionado sobre o que planejava fazer após a sua libertação.

"Recomeçarei minha vida e, se Deus quiser, serei um modelo para mostrar ao mundo que, apesar das adversidades, quando as coisas ruins acontecem a pessoas boas, elas podem reiniciar suas vidas e ter sucesso", disse ele ao programa de televisão "Today".

O cardiologista teve sua licença médica suspensa em três estados. Seu nome e seu rosto ficaram muito conhecidos depois da morte de Michael Jackson e do seu julgamento, amplamente acompanhado pela imprensa.

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