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Atentados no Iraque deixam pelo menos 35 mortos em dois dias de violência

Ao menos 700 pessoas morreram no Iraque devido à violência durante o mês de outubro e mais de 5.400 pessoas ao longo do ano

Agência France-Presse
postado em 30/10/2013 11:23

Bagdá - Uma série de atentados realizados nos últimos dois dias no Iraque deixou 35 mortos, incluindo 14 membros das forças de segurança, informaram nesta quarta-feira (30/10) fontes médicas e de segurança.

Nesta quarta, nove pessoas morreram e mais de 20 ficaram feridas em vários ataques, a maioria contra setores sunitas, nas cidades de Baquba, Mossul, Kirkuk e Tikrit, no norte, Fallujah, oeste, e Abu Graib, na região de Bagdá.

Homens rezam pelas vítimas de onda de violência em Bagdá


Durante a noite de terça, 19 pessoas foram mortas - incluindo 14 membros das forças de segurança - em ataques suicidas contra Tarmiyah e Mossul.

Em Tarmiyah, no norte de Bagdá, dois homens detonaram explosivos que carregavam consigo em uma casa onde ocorria uma reunião de segurança, matando 11 pessoas e ferindo outras 20.

Entre os mortos em Tarmiyah estão um general, três policiais e quatro membros da milícia sunita Sahwa, que luta contra a Al-Qaeda.



Nos arredores de Mossul, um suicida explodiu um carro-bomba junto a um posto da polícia, matando oito pessoas - incluindo três policiais - e ferindo outras 25.

Em Tikrit, uma bomba explodiu perto do carro do chefe de polícia, matando um civil, segundo fonte médica. Na terça-feira, outras sete pessoas morreram em diferentes ataques no país.

Apenas em outubro, 700 pessoas morreram no Iraque devido à onda de violência; e 5.400 desde o início do ano, segundo levantamento da AFP baseado em fontes médicas e de segurança.

O Papa Francisco saudou nesta quarta, na Praça de São Pedro, as delegações de diferentes grupos religiosos iraquianos, pedindo que rezem pelo fim da violência no país.

Dirigindo-se a mais de 50.000 fieis reunidos por ocasião da audiência geral semanal, o Papa anunciou que saudaria "representantes de diferentes grupos religiosos, que constituem a riqueza do país".

"Convido-os a rezar pela querida nação iraquiana que, infelizmente, é atingida diariamente por episódios violentos trágicos, para que recupere o caminho da reconciliação, da paz, da unidade e da estabilidade", afirmou o Papa argentino.

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