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Secretária de Saúde dos Estados Unidos se desculpa por falhas em site

Segundo a secretaria, já foram feitas muitas melhorias na interface e nos servidores para evitar mensagens de erro

Agência France-Presse
postado em 30/10/2013 14:13
Washington - A secretária de Saúde americana se desculpou nesta quarta-feira (30/10) pelo lançamento frustrado no início de outubro do site sobre a reforma da saúde impulsionada pelo presidente Barack Obama e conhecido como Obamacare, ao mesmo tempo em que prometeu melhorias rápidas.

"Estou mais irritada do que qualquer um pelo lançamento frustrado do healthcare.gov", declarou Kathleen Sebelius durante uma audiência na Câmara de Representantes. "Gostaria de dizer diretamente aos americanos: vocês merecem algo melhor. Peço desculpas", afirmou.

Interrogada por republicanos muito hostis à reforma e determinados a entender por que o site, que foi elaborado durante três anos, sofreu graves falhas quando entrou em funcionamento, no dia 1; de outubro, Kathleen Sebelius prometeu que o problema do site healthcare.gov será completamente resolvido até o fim do mês de novembro.

"Comprometo-me a voltar a ganhar sua confiança quando o site for consertado", declarou. "Eu sou a responsável por este fracasso", ressaltou.



O portal federal deve permitir que milhares de americanos que não contam com cobertura de saúde selecionem e assinem um seguro subvencionado. A partir de 2014, todos os americanos deverão contar com um seguro médico e poderão ser multados se não cumprirem com esta norma.

Segundo a secretaria, já foram feitas muitas melhorias na interface e nos servidores para evitar mensagens de erro e falhas informáticas que impediram a população de contratar um seguro através da plataforma.

"Os usuários já não veem uma tela em branco no fim do processo de inscrição, e agora podem conferir se serão beneficiados com uma ajuda financeira", explicou. "Os problemas estão se resolvendo", afirmou.

No entanto, enquanto Sebelius realizava estas afirmações, a representante republicana Marsha Blackburn contou que vários legisladores que tentavam não conseguiram se registrar no site.

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