Agência France-Presse
postado em 30/10/2013 18:03
Quetta - Dois ataques a bomba cometidos no Paquistão nesta quarta-feira (30/10) deixaram dez mortos, entre eles cinco soldados, e pelo menos 18 feridos, informaram as autoridades locais. Nenhum grupo assumiu a autoria dos ataques.
Uma bicicleta-bomba explodiu em uma área de oficinas de automóveis na cidade de Quetta, no final da tarde. Pelo menos dez pessoas morreram e outras 17 ficaram feridas.
Mais cedo, cinco soldados paquistaneses foram mortos na explosão de uma bomba à beira de uma estrada na região tribal do Waziristão do Sul, perto da fronteira com o Afeganistão. Dois soldados morreram no local, e outros quatro não resistiram aos ferimentos.
Bombas de fabricação artesanal deixadas em estradas são uma das principais armas usadas pelos terroristas para atacar as forças do governo na província de Khyber Pakhtunkhwa, no noroeste do país, e nos distritos tribais vizinhos ao Afeganistão.
O número de mortos no ataque com a bicicleta-bomba em Quetta, capital da província do Baluquistão, foi confirmado pelo hospital local.
"Recebemos cinco corpos e 17 pessoas feridas, todos atingidos pela explosão", informou o médico Rasheed Jamali. O esquadrão anti-bombas da cidade indicou que o artefato explosivo preso à bicicleta tinha sido acionado por controle remoto.
"A bomba acionada por controle remoto colocada em uma bicicleta tinha até sete quilos de explosivos", disse à AFP o oficial do esquadrão Abdul Razaq.
As regiões do noroeste e sudoeste do Paquistão são alvo constante dos insurgentes islâmicos, que organizam ataques contra a minoria xiita e forças do governo.
Localizada na fronteira com Afeganistão e Irã, a província do Baluquistão, rica em gás e petróleo, sofre há uma década com a insurgência separatista baluque.
A polícia de Quetta não identificou o alvo do ataque. "Aparentemente, a bomba foi colocada em uma bicicleta estacionada entre as oficinas. Não temos informações sobre um alvo específico desse ataque", declarou o oficial de polícia Azhar Shah.
Milhares de pessoas morreram em atentados cometidos por radicais islâmicos paquistaneses nos últimos anos. O Waziristão do Sul é um dos sete distritos tribais semiautônomos do país. Essas áreas são consideradas pelos Estados Unidos os principais redutos dos militantes talibãs e da Al-Qaeda responsáveis por ataques ao Ocidente e ao Afeganistão.
Na semana passada, em Washington, o presidente americano, Barack Obama, e o primeiro-ministro paquistanês, Nawaz Sharif, uniram-se para pedir aos talibãs "que participem do processo político e do diálogo".
Obama recebeu Sharif na Casa Branca após a liberação de uma ajuda de US$ 1,6 bilhão, principalmente militar. A assistência estava bloqueada desde as tensões bilaterais decorrentes do ataque americano, em 2011, que levou à morte do líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden, em Abbottabad, no Paquistão.
Uma bicicleta-bomba explodiu em uma área de oficinas de automóveis na cidade de Quetta, no final da tarde. Pelo menos dez pessoas morreram e outras 17 ficaram feridas.
Mais cedo, cinco soldados paquistaneses foram mortos na explosão de uma bomba à beira de uma estrada na região tribal do Waziristão do Sul, perto da fronteira com o Afeganistão. Dois soldados morreram no local, e outros quatro não resistiram aos ferimentos.
Bombas de fabricação artesanal deixadas em estradas são uma das principais armas usadas pelos terroristas para atacar as forças do governo na província de Khyber Pakhtunkhwa, no noroeste do país, e nos distritos tribais vizinhos ao Afeganistão.
O número de mortos no ataque com a bicicleta-bomba em Quetta, capital da província do Baluquistão, foi confirmado pelo hospital local.
"Recebemos cinco corpos e 17 pessoas feridas, todos atingidos pela explosão", informou o médico Rasheed Jamali. O esquadrão anti-bombas da cidade indicou que o artefato explosivo preso à bicicleta tinha sido acionado por controle remoto.
"A bomba acionada por controle remoto colocada em uma bicicleta tinha até sete quilos de explosivos", disse à AFP o oficial do esquadrão Abdul Razaq.
As regiões do noroeste e sudoeste do Paquistão são alvo constante dos insurgentes islâmicos, que organizam ataques contra a minoria xiita e forças do governo.
Localizada na fronteira com Afeganistão e Irã, a província do Baluquistão, rica em gás e petróleo, sofre há uma década com a insurgência separatista baluque.
A polícia de Quetta não identificou o alvo do ataque. "Aparentemente, a bomba foi colocada em uma bicicleta estacionada entre as oficinas. Não temos informações sobre um alvo específico desse ataque", declarou o oficial de polícia Azhar Shah.
Milhares de pessoas morreram em atentados cometidos por radicais islâmicos paquistaneses nos últimos anos. O Waziristão do Sul é um dos sete distritos tribais semiautônomos do país. Essas áreas são consideradas pelos Estados Unidos os principais redutos dos militantes talibãs e da Al-Qaeda responsáveis por ataques ao Ocidente e ao Afeganistão.
Na semana passada, em Washington, o presidente americano, Barack Obama, e o primeiro-ministro paquistanês, Nawaz Sharif, uniram-se para pedir aos talibãs "que participem do processo político e do diálogo".
Obama recebeu Sharif na Casa Branca após a liberação de uma ajuda de US$ 1,6 bilhão, principalmente militar. A assistência estava bloqueada desde as tensões bilaterais decorrentes do ataque americano, em 2011, que levou à morte do líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden, em Abbottabad, no Paquistão.