Agência France-Presse
postado em 30/10/2013 19:55
Washington - A Agência de Segurança Nacional americana (NSA, na sigla em inglês) interceptou os dados de milhões de usuários do Google e do Yahoo, incluindo os de vários internautas americanos - informou o jornal "The Washington Post", em sua versão on-line nesta quarta-feira (30/10).
Operado em parceria com o correspondente britânico da NSA, o Government Communications Headquarters (GCHQ), o programa "Muscular" permite que ambos os organismos de Inteligência recuperem dados pelas fibras ópticas utilizadas pelos gigantes da Internet - revelam os documentos citados pelo "Post", fornecidos pelo ex-consultor de inteligência Edward Snowden.
Segundo o jornal, que também entrevistou funcionários de Inteligência de alto escalão, o Muscular é um aspecto secreto do programa Prism. Este último permite que a NSA obtenha dados das empresas de tecnologia com a autorização da Justiça.
Um documento de 30 de janeiro de 2013 mencionado pelo jornal mostra que cerca de 181 milhões de elementos haviam sido coletados nos 30 dias anteriores - de metadados de mensagens eletrônicas a elementos de texto e documentos de áudio, ou vídeo.
O material usado pelo "Post" parece sugerir que essas interceptações feitas pela NSA teriam acontecido fora dos Estados Unidos, graças a um fornecedor de acesso às telecomunicações. O nome desse fornecedor não foi revelado.
Um gráfico dá a entender que a interceptação aconteceria entre os próprios "sites" de Internet e os servidores deslocalizados do Google.
Atuar fora dos Estados Unidos daria à NSA mais liberdade do que agir dentro do país, onde é necessária a obtenção de mandados judiciais para levar essas operações adiante.
"Fizemos controles muito estritos para proteger a segurança dos nossos centros de dados e não demos acesso a esses centros, nem à NSA, nem a nenhuma outra agência governamental", reagiu o Yahoo, em nota à AFP.
Também contactados pela AFP, NSA e Google disseram não ter nada a comentar. Ainda segundo o jornal, o Google garantiu que nunca autorizou tal acesso aos dados de seus usuários.
Ao ser questionado sobre a matéria do "Post" durante um evento em Washington, o diretor da NSA, general Keith Alexander, declarou não ter conhecimento do assunto. Ele frisou, porém, que a informação lhe parecia incorreta. "Até onde eu sei, essa atividade nunca aconteceu", afirmou.
Operado em parceria com o correspondente britânico da NSA, o Government Communications Headquarters (GCHQ), o programa "Muscular" permite que ambos os organismos de Inteligência recuperem dados pelas fibras ópticas utilizadas pelos gigantes da Internet - revelam os documentos citados pelo "Post", fornecidos pelo ex-consultor de inteligência Edward Snowden.
Segundo o jornal, que também entrevistou funcionários de Inteligência de alto escalão, o Muscular é um aspecto secreto do programa Prism. Este último permite que a NSA obtenha dados das empresas de tecnologia com a autorização da Justiça.
Um documento de 30 de janeiro de 2013 mencionado pelo jornal mostra que cerca de 181 milhões de elementos haviam sido coletados nos 30 dias anteriores - de metadados de mensagens eletrônicas a elementos de texto e documentos de áudio, ou vídeo.
O material usado pelo "Post" parece sugerir que essas interceptações feitas pela NSA teriam acontecido fora dos Estados Unidos, graças a um fornecedor de acesso às telecomunicações. O nome desse fornecedor não foi revelado.
Um gráfico dá a entender que a interceptação aconteceria entre os próprios "sites" de Internet e os servidores deslocalizados do Google.
Atuar fora dos Estados Unidos daria à NSA mais liberdade do que agir dentro do país, onde é necessária a obtenção de mandados judiciais para levar essas operações adiante.
"Fizemos controles muito estritos para proteger a segurança dos nossos centros de dados e não demos acesso a esses centros, nem à NSA, nem a nenhuma outra agência governamental", reagiu o Yahoo, em nota à AFP.
Também contactados pela AFP, NSA e Google disseram não ter nada a comentar. Ainda segundo o jornal, o Google garantiu que nunca autorizou tal acesso aos dados de seus usuários.
Ao ser questionado sobre a matéria do "Post" durante um evento em Washington, o diretor da NSA, general Keith Alexander, declarou não ter conhecimento do assunto. Ele frisou, porém, que a informação lhe parecia incorreta. "Até onde eu sei, essa atividade nunca aconteceu", afirmou.