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Obama pensou em substituir vice-presidente por Clinton, segundo livro

Altos funcionários da Casa Branca atuais e do passado afirmaram, no entanto, depois da divulgação dos trechos do livro que ainda será lançado, que Obama jamais considerou seriamente a possibilidade de afastar Biden

Agência France-Presse
postado em 01/11/2013 13:25
Washington - A equipe de campanha de Barack Obama analisou a ideia de propor Hillary Clinton como companheira de chapa do presidente, ao invés do vice-presidente Joe Biden, nas eleições de 2012, afirma o livro "Double Down", que teve trechos divulgados à imprensa. Altos funcionários da Casa Branca atuais e do passado afirmaram, no entanto, depois da divulgação dos trechos do livro que ainda será lançado, que Obama jamais considerou seriamente a possibilidade de afastar Biden.

[SAIBAMAIS]Elaborado por Mark Halperin e John Heilemann, dois jornalistas que em 2010 publicaram o bem-sucedido livro "Virada no jogo" ("Game Change") sobre a campanha presidencial americana de 2008, "Double Down", que deve chegar às livrarias na próxima terça, assegura que, no final de 2011, a equipe de Obama estudou estratégia para aumentar as possibilidades do candidato democrata, então com a popularidade muito em baixa. Por isso, submeteu a chapa Obama-Hillary à consideração de grupos de eleitores, mas as análises realizadas posteriormente revelaram que a inclusão da ex-secretária de Estado, muito popular, não seria decisiva, enfatizou o jornal New York Times, citando o livro.




William Daley, ex-secretário-geral da Casa Branca, que teria sido uma das pessoas a analisar esta opção, afirmou nesta sexta-feira à CBS que "em momento algum houve uma discussão séria a respeito de substituir Joe Biden". Segundo ele, as revelações do novo livro "são um pouco exageradas". "O que importa é que sei perfeitamente que o presidente Obama nunca pensou nisso, nunca considerou a ideia. O vice-presidente é seu companheiro desde 2008, é um excelente sócio de governo e um excelente sócio de campanha", afirmou, por sua vez, o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, falando à CNN.

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