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Grupo de cosmético desmente informação de que tirou denúncia contra Navalny

O Novaia Gazeta havia afirmado que Bruno Leproux, o diretor-geral do Yves Rocher Vostok, "renunciou a sua denúncia", sem citar suas fontes nem informar quando a denúncia foi retirada

Agência France-Presse
postado em 01/11/2013 13:53
Moscou - O grupo de cosméticos francês Yves Rocher desmentiu nesta sexta-feira (1;/11) ter retirado uma denúncia contra o opositor russo Alexei Navalny e seu irmão, acusados nesta semana de fraude, como afirma o jornal da oposição Novaia Gazeta. "Desmentimos totalmente o fato de ter retirado nossa demanda", declarou à AFP um porta-voz do Yves Rocher Vostok, a filial russa do grupo. O Novaia Gazeta afirmou nessa quinta-feira 931/10) que Bruno Leproux, o diretor-geral do Yves Rocher Vostok, "renunciou a sua denúncia", sem citar suas fontes nem informar quando a denúncia foi retirada.

[SAIBAMAIS]Leproux "renunciou ao seu posto de diretor-geral do Yves Rocher Vostok e, segundo nossas informações, saiu da Rússia", acrescenta o jornal, citando um porta-voz da filial russa. O porta-voz do Yves Rocher Vostok confirmou à AFP que Leproux havia renunciado por razões pessoais, acrescentando que não sabe dizer onde ele se encontra atualmente. Os irmãos Alexei e Oleg Navalny foram acusados em dezembro de 2012 de terem desviado 55 milhões de rublos, um número que o comitê de investigação russo revisou em baixa na última terça-feira, estimando em 26 milhões de rublos (592 mil euros) o desvio do Yves Rocher e em mais de quatro milhões de rublos (91.000 euros) o proveniente de outra empresa russa, MPK.



Eles também são suspeitos de terem lavado 21 milhões de rublos (478.000 euros). Alexei Navalny é um advogado e blogueiro de 37 anos que denuncia a corrupção na Rússia e que se converteu em um dos líderes da oposição ao presidente Vladimir Putin. É alvo de muitas investigações e foi condenado recentemente a cinco anos de prisão com pena em suspenso. Ele rejeita todas as acusações e denuncia que se trata de uma estratégia do Kremlin para fazer com que ele se cale.

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