"Não vamos a Genebra para entregar o poder, como deseja [Saud] al Faysal [chefe da diplomacia saudita] e alguns opositores no estrangeiro", afirmou o ministro Omran al Zohbi, citado pela agência oficial Sana. "Se fosse assim, teríamos entregue o poder em Damasco e pouparíamos o esforço e o dinheiro da passagem de avião", ironizou Zohbi.
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[SAIBAMAIS]"O presidente Bashar al Assad seguirá sendo o chefe de Estado durante todo o tempo que eles [a oposição e seus aliados] sonham que já não seja". As declarações ocorrem no momento em que Washington, Moscou e a ONU multiplicam seus esforços para organizar em Genebra uma conferência internacional de paz sobre a Síria, com a participação do regime e da oposição, visando uma solução política para a guerra civil que já deixou mais de 100 mil mortos desde março de 2011. A oposição, muito dividida sobre sua participação, exige garantias de que a conferência Genebra 2 termine com a saída de Assad do poder, o que o regime nega.