Renata Tranches
postado em 06/11/2013 06:00
Um político do Partido Democrata e um do Partido Republicano aguardavam ontem apenas a abertura das urnas e a contagem dos votos para determinar o tamanho da vitória ; em ambos os casos, com desdobramentos para a crucial eleição legislativa, dentro de um ano, e para a sucessão de Barack Obama na Casa Branca, em novembro de 2016. Em Nova York, o democrata Bill de Blasio dedicou os últimos momentos de campanha a convencer seus simpatizantes para que fossem votar e lhe dessem um mandato consagrador, marcando a volta do partido ao comando da cidade depois de duas décadas. No estado vizinho de New Jersey, o governador republicano Chris Christie buscava, mais que a reeleição, um respaldo indiscutível para o projeto de disputar a Presidência dentro de dois anos.
Dono de um discurso liberal, o defensor público De Blasio passou de desconhecido a favorito na corrida pela prefeitura da megalópole. Entre as propostas de campanha estava a de taxar os mais ricos para financiar projetos sociais destinados a crianças pobres. O democrata votou no Brooklyn, acompanhado da mulher e dos filhos, cumprimentou eleitores entusiasmados e saiu confiante. Nas pesquisas feitas ao longo da disputa, ele manteve uma vantagem estável, na casa de 40 pontos percentuais, sobre o republicano Joe Lhota.
Ainda ao longo do dia, ele abordou os correligionários para perguntar se eles já tinham votado. ;Preciso da sua ajuda;, repetia a cada um. Segundo levantamento do jornal The New York Times, a última vez em que o comparecimento às urnas ultrapassou 50% foi em 1993, quando o republicano Rudolph ;Rudy; Giuliani derrotou o democrata David Dinkins. Ontem, 4,3 milhões estavam habilitados a votar. O êxito com ampla participação será um reforço a mais para os democratas na principal cidade do país, que é também um dos redutos mais constantes do partido nas disputas presidenciais.
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