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"Viva a França", tuíta senador dos EUA sobre negociações com Irã

"A França teve a valentia de impedir um acordo ruim sobre o (programa) nuclear iraniano", declarou o senador John McCain um dia depois do fracasso de um acordo entre o Irã e o grupo P5%2b1

Agência France-Presse
postado em 10/11/2013 16:09
Washington - Dois influentes senadores americanos, entre eles o republicano John McCain, saudaram neste domingo a posição da França, que bloqueou a assinatura de um acordo sobre o programa nuclear iraniano entre Teerã e as grandes potências em Genebra. "Vive la France" (Viva a França), escreveu o senador John McCain em sua conta no microblog Twitter.

Senador dos Estados Unidos John McCain

"A França teve a valentia de impedir um acordo ruim sobre o (programa) nuclear iraniano", declarou um dia depois do fracasso de um acordo entre o Irã e o grupo P5%2b1 (Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia, China e Alemanha).

[SAIBAMAIS]

Durante três dias de intensas negociações em Genebra, a França denunciou publicamente os aspectos com os quais discordava e a falta de garantias no acordo de preparação. "Graças a Deus pela França, graças a Deus por esta falta de acordo", declarou o senador republicano Lindsey Graham à emissora CNN.

Segundo ele, um texto bipartidário é preparado sobre o Irã no Congresso, que resolve sobre novas sanções que podem ser aplicadas ao Irã.

O texto que será apresentado na próxima semana conterá quatro exigências, segundo o republicano: "a suspensão do enriquecimento (de urânio), o desmantelamento de centrífugas, a detenção da construção de um reator de plutônio e uma autorização para o controle de todo o ciclo (de combustível) por parte da comunidade internacional".

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"Se um acordo contemplasse estas quatro exigências, estaria satisfeito"; do contrário, "o mundo se arrependerá", acrescentou, ao destacar a preocupação de Israel com a forma como o governo de Barack Obama trata o caso iraniano.

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