Agência France-Presse
postado em 12/11/2013 09:46
Phnom Penh - Uma mulher morreu nesta terça-feira (12/110 na capital do Camboja durante um protesto de trabalhadores do setor têxtil, que fornece material para grandes marcas ocidentais, e terminou em confronto com a polícia. A manifestação saiu de controle quando centenas de operários de uma fábrica decidiram caminhar até a residência do primeiro-ministro Hun Sen, no centro da capital Phnom Penh, para exigir melhores condições de trabalho.
[SAIBAMAIS]"Minha mãe foi atingida por um tiro no peito", disse à AFP Vong Voleak. A ONG Licadho criticou a "repressão violenta" das autoridades e informou que cinco pessoas foram feridas a tiros. Centenas de policiais foram mobilizados na cidade para tentar controlar o protesto, convocado por trabalhadores do grupo SL Garment Processing, com sede em Cingapura, fornecedor de marcas como Gap e H.
Monges budistas se uniram aos manifestantes. As autoridades locais não divulgaram um balanço oficial, mas o protesto terminou com feridos e detidos, segundo testemunhas. A polícia afirmou que os trabalhadores jogaram pedras nos oficiais, que responderam com jatos de água.