"Estamos muito preocupados (...) Ficamos surpresos com este anúncio e estamos buscando explicações do governo israelense", disse Jennifer Psaki, porta-voz do Departamento de Estado.
Psaki ressaltou que Israel não tinha avisado os Estados Unidos "a tempo" sobre este novo projeto de colonização.
Ela reiterou que a diplomacia americana mantém sua posição de sempre sobre a questão das colônias, que foi reforçada pelo secretário de Estado John Kerry na semana passada, durante sua visita ao Oriente Médio: "Não aceitamos a legitimidade da continuação da atividade de colonização".
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Kerry retomou no final de julho os contatos diretos entre israelenses e palestinos. A porta-voz lembrou que o governo americano havia "pedido às duas partes que atuassem para criar um clima positivo para estas negociações".
O Ministério israelense da Habitação planeja construir 20 mil novas casas na Cisjordânia ocupada, segundo anunciou nesta terça a ONG anti-colonização Peace Now (Paz Agora), desafiando novamente o governo americano e colocando em perigo o processo mais uma vez.
Durante sua viagem pelo Oriente Médio, Kerry rejeitou as declarações de autoridades israelenses segundo as quais palestinos e Estados Unidos haviam aceitado tacitamente a continuidade dos projetos de colonização em troca da libertação de prisioneiros palestinos.
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