Agência France-Presse
postado em 13/11/2013 15:32
Roma - Uma federação italiana de fazendeiros, comerciantes e donos de animais, a FederFauna, decidiu conceder um anti-prêmio, que decidiu chamar "Prêmio Hitler", aos defensores dos direitos dos animais, indicou nesta quarta-feira (13/11) a FederFauna em seu site.
Este "prêmio" é "para condenar aqueles que violam os direitos humanos em nome desses animais", segundo a federação.
"Hitler era um vegetariano que defendia o amor pelos animais, mas condenou à morte homens, mulheres e crianças, não só judeus, mas também ciganos, homossexuais e tantos outros que não representavam a sua ideologia e seu regime", declarou, de acordo com o site, o ator e diretor de origem judaica Massimo Emilio Gobbi, que entregará o prêmio em 24 de novembro.
"Nós não temos intenção alguma de minimizar a tragédia dos povos" que sofreram perseguição durante o regime nazista, "mas queremos mostrar a analogia e condenar o extremismo que gera danos ao homem", como os protetores dos animais, indicou à AFP Sandra Manzi, porta-voz da FederFauna.
"Não podemos tratar os animais como seres humanos", ressaltou. A iniciativa foi lançada em 2012, segundo Manzi, e a sede do FederFauna, em Bolonha, foi depredada na ocasião por defensores dos animais.
A cerimônia de premiação está prevista para acontecer em Bolonha, mas o local ainda não foi decidido. O nome do premiado é mantido em absoluto sigilo.
Este "prêmio" é "para condenar aqueles que violam os direitos humanos em nome desses animais", segundo a federação.
"Hitler era um vegetariano que defendia o amor pelos animais, mas condenou à morte homens, mulheres e crianças, não só judeus, mas também ciganos, homossexuais e tantos outros que não representavam a sua ideologia e seu regime", declarou, de acordo com o site, o ator e diretor de origem judaica Massimo Emilio Gobbi, que entregará o prêmio em 24 de novembro.
"Nós não temos intenção alguma de minimizar a tragédia dos povos" que sofreram perseguição durante o regime nazista, "mas queremos mostrar a analogia e condenar o extremismo que gera danos ao homem", como os protetores dos animais, indicou à AFP Sandra Manzi, porta-voz da FederFauna.
"Não podemos tratar os animais como seres humanos", ressaltou. A iniciativa foi lançada em 2012, segundo Manzi, e a sede do FederFauna, em Bolonha, foi depredada na ocasião por defensores dos animais.
A cerimônia de premiação está prevista para acontecer em Bolonha, mas o local ainda não foi decidido. O nome do premiado é mantido em absoluto sigilo.