Agência France-Presse
postado em 13/11/2013 16:14
Haia - A presidente do partido francês Frente Nacional, Marine Le Pen, e o líder da extrema-direita holandesa, Geert Wilders, concluíram nesta quarta-feira (13/11) em Haia uma aliança em vista das eleições europeias de 2014.
Apesar das divergências em torno de algumas questões, eles desejam unir os vários movimentos eurocéticos e formar um grupo no Parlamento Europeu após as eleições de maio de 2014, com o objetivo de "libertar" seus respectivos países da União Europeia.
"Hoje é um dia histórico", declarou Le Pen durante uma coletiva de imprensa. "Nós tomamos a decisão, junto com outros movimentos nacionalistas, de nos unirmos em uma dinâmica de trabalho".
E Geert Wilders, que chamou a UE de "Estado nazista", acrescentou: "Hoje é o início de nossa libertação deste monstro chamado ;Bruxelas;". Wilders disse esperar que outros partidos "de ideias semelhantes" se juntem à iniciativa após as eleições.
"Nós, velhas nações europeias, somos obrigadas a pedir permissão a Bruxelas para qualquer coisa", denunciou Le Pen, para quem "é preciso reconquistar a soberania territorial, a soberania monetária, a soberania orçamentária".
Para compor um grupo político no Parlamento Europeu são necessários 25 deputados eleitos, de um total de 766, em ao menos um quarto dos Estados membros da UE.
Um grupo político tem o direito, entre outras coisas, a colaboradores, secretariado, tradução, orçamento para comunicação, além de tempo de fala proporcional ao tamanho do grupo.
A Frente Nacional possui três eurodeputados e o partido de Wilders, 4, mas que não são alinhados. Não é certo, contudo, que Le Pen e Wilders consigam unir os eurocéticos, dada as muitas diferenças entre os grupos visados.
Um exemplo de divisão é o casamento homossexual, ao qual Le Pen se opõe, ao contrário de Geert Wilders, que utiliza o argumento segundo o qual os muçulmanos são contra a homossexualidade em sua luta contra o Islã.
Apesar das divergências em torno de algumas questões, eles desejam unir os vários movimentos eurocéticos e formar um grupo no Parlamento Europeu após as eleições de maio de 2014, com o objetivo de "libertar" seus respectivos países da União Europeia.
"Hoje é um dia histórico", declarou Le Pen durante uma coletiva de imprensa. "Nós tomamos a decisão, junto com outros movimentos nacionalistas, de nos unirmos em uma dinâmica de trabalho".
E Geert Wilders, que chamou a UE de "Estado nazista", acrescentou: "Hoje é o início de nossa libertação deste monstro chamado ;Bruxelas;". Wilders disse esperar que outros partidos "de ideias semelhantes" se juntem à iniciativa após as eleições.
"Nós, velhas nações europeias, somos obrigadas a pedir permissão a Bruxelas para qualquer coisa", denunciou Le Pen, para quem "é preciso reconquistar a soberania territorial, a soberania monetária, a soberania orçamentária".
Para compor um grupo político no Parlamento Europeu são necessários 25 deputados eleitos, de um total de 766, em ao menos um quarto dos Estados membros da UE.
Um grupo político tem o direito, entre outras coisas, a colaboradores, secretariado, tradução, orçamento para comunicação, além de tempo de fala proporcional ao tamanho do grupo.
A Frente Nacional possui três eurodeputados e o partido de Wilders, 4, mas que não são alinhados. Não é certo, contudo, que Le Pen e Wilders consigam unir os eurocéticos, dada as muitas diferenças entre os grupos visados.
Um exemplo de divisão é o casamento homossexual, ao qual Le Pen se opõe, ao contrário de Geert Wilders, que utiliza o argumento segundo o qual os muçulmanos são contra a homossexualidade em sua luta contra o Islã.