Agência France-Presse
postado em 13/11/2013 19:27
Paris - Estados Unidos e França pediram nesta quarta-feira (13/11) que o Irã aceite o projeto de acordo sobre o programa nuclear iraniano apresentado no final de semana passado pelas seis grandes potências.
"Cabe agora ao Irã dar uma resposta positiva", consideraram durante uma conversa por telefone os presidentes americano e francês.
Barack Obama e François Hollande "manifestaram sua determinação comum em obter do Irã total garantia de que renunciará definitivamente ao seu programa nuclear militar", ressaltou a Presidência francesa um um comunicado.
"Com esta perspectiva, eles confirmaram seu pleno apoio ao texto apresentado pelo grupo 5%2b1 (os membros permanentes do Conselho de Segurança Estados Unidos, Rússia, China, França, Reino Unido, mais a Alemanha) no dia 9 de novembro, que constitui a base de um acordo sério, sólido e crível", conclui o comunicado.
Em Washington, a Casa Branca também ressaltou em um comunicado o "perfeito entendimento" que existe entre Estados Unidos e França em relação ao projeto de acordo estabelecido pelas seis grandes potências em Genebra e sobre "a maneira de abordar as negociações".
Barack Obama e François Hollande "consideram que a proposta (das seis) é um avanço substancial para convencer a comunidade internacional do caráter exclusivamente pacífico do programa nuclear do Irã".
Na noite de quarta, o chefe da diplomacia francesa, Laurent Fabius, confirmou durante um debate que a bola está agora no campo iraniano. "Houve um acordo" entre os 5%2b1 "expressamente apoiado pelos presidentes francês e americano (...) A resposta iraniana foi: ;No momento, il não foi possível aceitá-la;", disse.
"Não estamos longe do objetivo. Isso não resolverá todos os problemas, mas vai resolver muitos", acrescentou. Em Israel, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou: "É possível chegar a um acordo e desmantelar a capacidade nuclear militar iraniana. Mas não conseguiremos com a proposta que está sendo discutida atualmente em Genebra".
Segundo fontes diplomáticas ocidentais, restam apenas alguns pontos no texto apresentado no final de semana pelas seis potências encarregadas da questão iraniana que não foram aceitos pelo lado iraniano. A falta de um acordo levou os envolvidos nas negociações a remarcarem as discussões para 20 de novembro, em Genebra.
Um acordo pode acabar com dez anos de tensões e afastará o risco de um confronto armado. Ainda de acordo com fontes diplomáticas, o projeto em discussão está relacionado a um acordo interino que terá em um período de seis meses uma suspensão total ou parcial do enriquecimento de urânio pelo Irã em troca da retirada de algumas sanções internacionais contra Teerã, que pode ser revertida.
Entre os pontos-chave estão o futuro do reator de água pesada em construção em Arak que pode permitir a produção de uma bomba nuclear em um prazo relativamente curto, o estoque de urânio enriquecido pelo Irã a 20% e as inspeções que podem ser feitas em Teerã se a comunidade internacional autorizar a República Islâmica a enriquecer a 3,5%.
As resoluções da ONU adotadas nos últimos dez anos exigem que o Irã "suspenda" o enriquecimento de urânio. Teerã tem hoje 19.000 centrífugas e reivindica o direito a enriquecer, oficialmente com fins civis. As seis potências encarregadas desta questão suspeitam que o Irã queira produzir a arma atômica usando como pretexto seu programa civil.
"Cabe agora ao Irã dar uma resposta positiva", consideraram durante uma conversa por telefone os presidentes americano e francês.
Barack Obama e François Hollande "manifestaram sua determinação comum em obter do Irã total garantia de que renunciará definitivamente ao seu programa nuclear militar", ressaltou a Presidência francesa um um comunicado.
"Com esta perspectiva, eles confirmaram seu pleno apoio ao texto apresentado pelo grupo 5%2b1 (os membros permanentes do Conselho de Segurança Estados Unidos, Rússia, China, França, Reino Unido, mais a Alemanha) no dia 9 de novembro, que constitui a base de um acordo sério, sólido e crível", conclui o comunicado.
Em Washington, a Casa Branca também ressaltou em um comunicado o "perfeito entendimento" que existe entre Estados Unidos e França em relação ao projeto de acordo estabelecido pelas seis grandes potências em Genebra e sobre "a maneira de abordar as negociações".
Barack Obama e François Hollande "consideram que a proposta (das seis) é um avanço substancial para convencer a comunidade internacional do caráter exclusivamente pacífico do programa nuclear do Irã".
Na noite de quarta, o chefe da diplomacia francesa, Laurent Fabius, confirmou durante um debate que a bola está agora no campo iraniano. "Houve um acordo" entre os 5%2b1 "expressamente apoiado pelos presidentes francês e americano (...) A resposta iraniana foi: ;No momento, il não foi possível aceitá-la;", disse.
"Não estamos longe do objetivo. Isso não resolverá todos os problemas, mas vai resolver muitos", acrescentou. Em Israel, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou: "É possível chegar a um acordo e desmantelar a capacidade nuclear militar iraniana. Mas não conseguiremos com a proposta que está sendo discutida atualmente em Genebra".
Segundo fontes diplomáticas ocidentais, restam apenas alguns pontos no texto apresentado no final de semana pelas seis potências encarregadas da questão iraniana que não foram aceitos pelo lado iraniano. A falta de um acordo levou os envolvidos nas negociações a remarcarem as discussões para 20 de novembro, em Genebra.
Um acordo pode acabar com dez anos de tensões e afastará o risco de um confronto armado. Ainda de acordo com fontes diplomáticas, o projeto em discussão está relacionado a um acordo interino que terá em um período de seis meses uma suspensão total ou parcial do enriquecimento de urânio pelo Irã em troca da retirada de algumas sanções internacionais contra Teerã, que pode ser revertida.
Entre os pontos-chave estão o futuro do reator de água pesada em construção em Arak que pode permitir a produção de uma bomba nuclear em um prazo relativamente curto, o estoque de urânio enriquecido pelo Irã a 20% e as inspeções que podem ser feitas em Teerã se a comunidade internacional autorizar a República Islâmica a enriquecer a 3,5%.
As resoluções da ONU adotadas nos últimos dez anos exigem que o Irã "suspenda" o enriquecimento de urânio. Teerã tem hoje 19.000 centrífugas e reivindica o direito a enriquecer, oficialmente com fins civis. As seis potências encarregadas desta questão suspeitam que o Irã queira produzir a arma atômica usando como pretexto seu programa civil.