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Brasileiro sobrevive à tragédia do tufão Haiyan, nas Filipinas

Engenheiro químico de Ceará, Daniel Christoffel Antunes, de 28 anos, estava em uma das regiões mais afetadas pelo tufão

Rodrigo Craveiro
postado em 14/11/2013 06:00
Daniel com a mãe, Vita, antes da viagem às Filipinas, em outubro
Nos últimos dias, a família do engenheiro químico cearense Daniel Christoffel Antunes, 28 anos, tem se apegado à fé para suportar a falta de notícias. Desde 17 de outubro, o brasileiro vive na cidade de Isabel, na província Leyte, uma das mais afetadas pelo tufão Haiyan, na última sexta-feira. O único contato veio ao meio-dia de domingo, quase 36 horas depois da passagem da tempestade. Segundo a produtora cultural Vita Christoffel, mãe de Daniel, a ligação telefônica originada nas Filipinas foi muita rápida. ;Ele falou com o pai, contou que estava bem e prometeu entrar em contato assim que a comunicação fosse restabelecida. Também relatou que estavam sem eletricidade;, afirmou ao Correio. ;O telefone era de cartão e teria que ser usado por todos os funcionários da empresa.; Daniel faz estágio de 6 meses na empresa Philippine Associated Smelting and Refining Corporation (Pasar), especializada na fabricação de cátodos de cobre, dispositivos usados em fontes de alimentação elétrica.

;Nós assistimos à passagem do tufão pela internet e estamos acompanhando as informações pela imprensa;, relatou Vita. ;Nós estamos orando e aguardando notícias.; A mãe de Daniel disse não saber o motivo pelo qual o filho, recém-formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), não abandonou a Ilha de Leyte ante os alertas das autoridades filipinas. Ela admite que a família procurou evitar o desespero, entre sexta-feira e domingo. ;Somos budistas de família católica. A única coisa que estávamos esperando era o contato dele;, comentou. O professor universitário Marcelo Antunes, pai de Daniel, e Vita mantêm contato com a Embaixada do Brasil, em Manila.



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