Agência France-Presse
postado em 15/11/2013 08:24
Manila - O tufão Haiyan, que devastou a região central das Filipinas, provocou 3.621 mortes, anunciou nesta sexta-feira (15/11) o Conselho Nacional para a Redução e a Gestão das Catástrofes Naturais. Desde a passagem do tufão, na sexta-feira da semana passada, 1.140 pessoas foram consideradas desaparecidas, afirmou à AFP Reynaldo Balido, porta-voz do organismo governamental. O balanço anterior do governo citava 2.360 vítimas fatais e 77 desaparecidos.
Poucas horas antes, o Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários das Nações Unidas (OCHA, na sigla em inglês) anunciou um balanço de 4.460 mortos. O organismo afirmou ter obtido os dados da unidade regional do comitê filipino, que no entanto desmentiu os números, antes de anunciar o balanço revisado.
Balido afirmou que o aumento do número de mortes foi confirmado após a transmissão de novas informações das autoridades locais. "As operações de limpeza (das estradas e das cidades) continua e veremos se encontramos mais corpos nos escombros", disse. O tufão Haiyan devastou o centro das Filipinas, sobretudo as ilhas de Leyte e de Samar, deixando centenas de milhares de desabrigados, que lutam por acesso à água e comida.
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As operações de ajuda aos sobreviventes foram intensificadas nesta sexta-feira com a chegada de novos equipamentos das Forças Armadas americanas. O porta-aviões George Washington, com 5.000 marines, e outros sete navios americanos tomaram posição nas costas das ilhas mais afetadas.
A frota, que dispõe de 21 helicópteros, chegou com equipamentos médicos, mantimentos e ajuda logística, aguardada com impaciência pelos sobreviventes desesperados. Os americanos descarregavam ajuda humanitária no aeroporto da ilha de Tacloban, uma das cidades mais afetadas, na ilha de Leyte.
As equipes humanitárias descrevem a situação como um "inferno logístico" pela falta de transporte e de energia elétrica.
Ajuda estrangeira
O governo dos Estados Unidos anunciou o envio de 1.000 militares às Filipinas para reforçar o contingente no arquipélago e ajudar nas tarefas de resgate. Os militares devem chegar em seis dias ao país a bordo dos navios anfíbios "USS Germantown" e "USS Ashland". Outros 100 marines da mesma unidade serão enviados à região de avião.
Washington envia ao país asiático equipamentos para ajudar na liberação das estradas, geradores e depósitos de água potável. Outros 5.000 marines chegaram às Filipinas a bordo do porta-aviões "USS George Washington", com material logístico, para socorrer as vítimas do supertufão.
Na China, o jornal oficial Global Times afirmou que o país deve enviar navios de guerra às Filipinas, país com o qual mantém uma disputa territorial, para ajudar as vítimas do tufão Haiyan e contra-atacar a influência dos Estados Unidos e Japão. "O envio de navios de guerra em tais circunstâncias é bem intencionado. Se Manila não aceitar, ficaria comprovada sua visão estreita", destacou o jornal.
O porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores, Hong Lei, disse que o texto reflete apenas a "opinião do jornal". China e Filipinas disputam a soberania do atol de Scarborough, a 200 km das costas filipinas, ocupado por Pequim em 2012.
Poucas horas antes, o Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários das Nações Unidas (OCHA, na sigla em inglês) anunciou um balanço de 4.460 mortos. O organismo afirmou ter obtido os dados da unidade regional do comitê filipino, que no entanto desmentiu os números, antes de anunciar o balanço revisado.
Balido afirmou que o aumento do número de mortes foi confirmado após a transmissão de novas informações das autoridades locais. "As operações de limpeza (das estradas e das cidades) continua e veremos se encontramos mais corpos nos escombros", disse. O tufão Haiyan devastou o centro das Filipinas, sobretudo as ilhas de Leyte e de Samar, deixando centenas de milhares de desabrigados, que lutam por acesso à água e comida.
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As operações de ajuda aos sobreviventes foram intensificadas nesta sexta-feira com a chegada de novos equipamentos das Forças Armadas americanas. O porta-aviões George Washington, com 5.000 marines, e outros sete navios americanos tomaram posição nas costas das ilhas mais afetadas.
A frota, que dispõe de 21 helicópteros, chegou com equipamentos médicos, mantimentos e ajuda logística, aguardada com impaciência pelos sobreviventes desesperados. Os americanos descarregavam ajuda humanitária no aeroporto da ilha de Tacloban, uma das cidades mais afetadas, na ilha de Leyte.
As equipes humanitárias descrevem a situação como um "inferno logístico" pela falta de transporte e de energia elétrica.
Ajuda estrangeira
O governo dos Estados Unidos anunciou o envio de 1.000 militares às Filipinas para reforçar o contingente no arquipélago e ajudar nas tarefas de resgate. Os militares devem chegar em seis dias ao país a bordo dos navios anfíbios "USS Germantown" e "USS Ashland". Outros 100 marines da mesma unidade serão enviados à região de avião.
Washington envia ao país asiático equipamentos para ajudar na liberação das estradas, geradores e depósitos de água potável. Outros 5.000 marines chegaram às Filipinas a bordo do porta-aviões "USS George Washington", com material logístico, para socorrer as vítimas do supertufão.
Na China, o jornal oficial Global Times afirmou que o país deve enviar navios de guerra às Filipinas, país com o qual mantém uma disputa territorial, para ajudar as vítimas do tufão Haiyan e contra-atacar a influência dos Estados Unidos e Japão. "O envio de navios de guerra em tais circunstâncias é bem intencionado. Se Manila não aceitar, ficaria comprovada sua visão estreita", destacou o jornal.
O porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores, Hong Lei, disse que o texto reflete apenas a "opinião do jornal". China e Filipinas disputam a soberania do atol de Scarborough, a 200 km das costas filipinas, ocupado por Pequim em 2012.