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Homem que deixou produtor de filmes pornôs paraplégico é executado nos EUA

Um tribunal de apelações havia levantado nesta manhã a suspensão da execução do homem, emitida por um juiz, que questionou a droga a ser utilizada no cumprimento da pena



Uma segunda juiza federal, Carol Jackson, também havia ordenado a suspensão da execução, alegando que Franklin não era mentalmente competente. A acusação também recorreu desta decisão. Franklin foi condenado a várias penas de prisão perpétua e à morte pelo assassinato de Gerald Gordon em frente a uma sinagoga em St. Louis, no Missouri, em 1977.

Ele também foi condenado pela morte de dois negros em Utah, de um casal misto em Wisconsin e de um atentado contra uma sinagoga no Tennessee. Ele não chegou a ser julgado por ter atirado em 1978 contra Larry Flynt em frente a um tribunal, onde o produtor de cinema pornô respondia a uma acusação de obscenidade.

Flynt, de 70 anos, preso a uma cadeira de rodas há 35 anos, pediu ao estado de Missouri que não executasse o homem que o deixou paraplégico. "Na minha opinião, os únicos motivos em que se baseia a pena de morte é a vingança e não a justiça. E eu acredito fortemente que um governo que proíbe o assassinato entre os seus cidadãos não deve se envolver em matar pessoas", disse Flynt