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Tribunal Marítimo ordena que Rússia liberte tripulação do Greenpeace

Em troca de uma garantia financeira no valor de 3,6 milhões de euros, o tribunal também pediu a Rússia que autorize "todas as pessoas que foram detidas a deixar o território e as zonas marítimas sob sua jurisdição"

Agência France-Presse
postado em 22/11/2013 13:47
Hamburgo - O Tribunal Internacional do Direito Marítimo ordenou nesta sexta-feira (22/11) a libertação pela Rússia da tripulação do navio do Greenpeace Arctic Sunrise. O tribunal, com sede em Hamburgo, na Alemanha, também pediu às autoridades russas, em troca de uma garantia financeira no valor de 3,6 milhões de euros, que restabeleçam a liberdade de navegação do navio e autorizarem "todas as pessoas que foram detidas a deixar o território e as zonas marítimas sob sua jurisdição".

[SAIBAMAIS]O navio Arctic Sunrise, que navegava sob a bandeira holandesa, foi apreendido no Mar de Barents em 19 de setembro pela guarda-costeira russa. Sua tripulação - 30 pessoas, incluindo 28 ativistas da ONG, de 18 nacionalidades diferentes, como a brasileira Ana Paula Maciel - foi detida e encarcerada. Os ativistas realizavam uma ação em uma plataforma petrolífera no Ártico contra a exploração energética na região.



A Rússia decidiu não participar do procedimento lançado pelo tribunal internacional, órgão das Nações Unidas competente para resolver disputas marítimas, e nesta sexta-feira disse não reconhecer suas ordens. Esta semana, a justiça russa libertou sob fiança 19 membros da tripulação do navio. Os 30 ativistas são acusados de pirataria e vandalismo.

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