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Israelenses não acreditam em interrupção do programa nuclear do Irã

As opiniões estão mais divididas sobre a possibilidade de Israel atacar o Irã no caso da República Islâmica prosseguir com o programa nuclear

Agência France-Presse
postado em 25/11/2013 10:48
Jerusalém - Mais de 75% dos israelenses não acreditam que o Irã vai interromper o programa nuclear, depois do acordo anunciado com as grandes potências mundiais em Genebra, destaca uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira (25/11). A pesquisa, publicada no jornal Israel Hayom, ouviu 500 pessoas representativas da população judaica, sem considerar a minoria árabe (que representa 20% da população), e tem margem de erro de 4,4%.

[SAIBAMAIS]De acordo com a sondagem, 76,4% dos entrevistados responderam não à pergunta "Depois do acordo, você acredita que o Irã vai deter o programa nuclear?", contra 12,6% que responderam de maneira afirmativa. Os outros 11% não tinham opinião formada. Além disso, 57,8% dos entrevistados consideram que o governo dos Estados Unidos "prejudicou os interesses israelenses ao assinar o acordo com o Irã".



As opiniões estão mais divididas sobre a possibilidade de Israel atacar o Irã no caso da República Islâmica prosseguir com o programa nuclear: 45,8% dos israelenses apoiaram a iniciativa, contra 37,9%. O Irã e o grupo 5%2b1 (Estados Unidos, Rússia, China, Reino Unido e França, mais Alemanha) assinaram no domingo um acordo para limitar o programa nuclear iraniano, em troca de um alívio das sanções contra Teerã, um "primeiro passo" antes da assinatura de um acordo "completo" em seis meses.

O ministro francês das Relações Exteriores, Laurent Fabius, afirmou nesta segunda-feira que a União Europeia começará em dezembro a suavizar as sanções que afetam o Irã. A suspensão das sanções será "limitada, calibrada e reversível", disse Fabius à emissora de rádio Europe 1. Ele destacou que o governo dos Estados Unidos procederá da mesma maneira. Nas próximas semanas será organizada uma reunião de ministros das Relações Exteriores da UE, segundo o chanceler francês.

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