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Disparos de morteiros matam 11 pessoas na cidade síria de Aleppo

Vinte pessoas também ficaram feridas no ataque terrorista, segundo termo utilizado pelo regime de Bashar al Assad para se referir aos rebeldes

Agência France-Presse
postado em 25/11/2013 16:55
Damasco - Onze pessoas morreram nesta segunda-feira (25/11) vítimas de disparos de morteiro contra a cidade de Aleppo, norte da Síria, em um setor ocupado pelas forças do regime, anunciou a agência de notícias estatal Sana.

Vinte pessoas também ficaram feridas no ataque terrorista, segundo termo utilizado pelo regime de Bashar al Assad para se referir aos rebeldes.



Os rebeldes sírios conseguiram frear durante o fim de semana o avanço do exército nas províncias de Damasco e Aleppo, anunciou nesta segunda-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH). "O exército não avança mais nestes setores", explicou Rami Abdel Rahman, diretor do OSDH.

Intensos combates eram registrados nesta segunda em Marj al Sultan (leste), sob controle dos rebeldes, e Janaser (sudeste), sob controle do governo.

A ofensiva rebelde visa a romper o certo de suas forças na província de Damasco. Os novos combates acontecem depois da unificação das sete principais facções islamitas na chamada Frente Islâmica.

[SAIBAMAIS]Pelo menos 160 rebeldes e combatentes leais ao regime do presidente sírio Bashar al-Assad foram mortos em dois dias de violentos combates em Ghouta Oriental, a leste de Damasco, considerado o mais importante reduto da rebelião.

Diante das recentes vitórias do Exército na província de Damasco, que bloquearam o fornecimento aos rebeldes nos distritos do sul da capital, os insurgentes tentam defender seu principal reduto no leste da capital para romper com o cerco imposto pelo Exército na região.

A batalha começou na sexta-feira quando centenas de rebeldes e jihadistas atacaram barreiras e posições do regime em pelo menos cinco áreas de Ghouta.

A guerra na Síria, que já causou a morte de mais de 120.000 pessoas em mais de dois anos e meio, não dá sinais de trégua, enquanto as negociações para preparar uma conferência de paz em Genebra se arrastam.

Iniciada em março de 2011, a revolta, inicialmente pacífica, se transformou em uma insurreição armada, após o regime reprimir violentamente os manifestantes.

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