Agência France-Presse
postado em 30/11/2013 08:33
[SAIBAMAIS]"Encontramos inúmeras provas (...) de que roubaram nosso povo hondurenho na eleição para a presidência da República", afirmou Castro em entrevista coletiva. O TSE declarou Juan Orlando Hernández, do Partido Nacional (PN, situação), vencedor das eleições com 36,56% dos votos, contra 28,85% para Castro.
"Não aceitaremos estes resultados (...). Esta luta está começando", afirmou a mulher de Zelaya. "Demonstraremos que a vitória do (partido) Libre foi a vontade do povo hondurenho com seus votos no 24 de novembro".
Zelaya, derrubado em 2009 por uma junta cívico-militar de direita, já havia anunciado na véspera que convocaria uma mobilização nacional contra a fraude nas eleições presidenciais. "Não reconhecemos os resultados que foram publicados nos boletins do Tribunal Supremo Eleitoral porque houve fraude", disse Zelaya, esclarecendo que o Libre "não vai incendiar" o país porque as mobilizações serão "pacíficas".
O presidente deposto prometeu "que a vontade popular será defendida absolutamente com tudo o que possuímos". Observadores da União Europeia (UE) e da Organização dos Estados Americanos (OEA) qualificaram como "transparentes" e "confiáveis" as eleições de domingo em Honduras.