O trem procedia da cidade Poughkeepsie (estado de Nova York) e devia chegar à estação Grand Central um pouco antes das 08h00 local. Uma investigação foi aberta para determinar as causas do acidente, que ocorreu em um trecho de curva antes da estação de Spuyten Duyvil, ao norte de Manhattan, na confluência dos rios Hudson e Harlem. O maquinista sobreviveu ao acidente.
[SAIBAMAIS]Os sete vagões que descarrilaram transportavam cerca de 150 passageiros. Quatro vagões caíram da linha e permaneciam em um bosque junto à ferrovia. Um dos vagões parou a poucos metros do rio Harlem, que separa o Bronx do norte de Manhattan.
Equipes de emergência, incluindo mais de 100 bombeiros, foram enviadas ao local, onde inúmeras pessoas eram atendidas. O passageiro Frank Tatulli disse à rede ABC que o trem seguia "mais rápido" do que o habitual em um trecho considerado perigoso.
Tatulli, que sofreu ferimentos na cabeça e no pescoço, saiu do vagão por conta própria. O governador do estado de Nova York, Andrew Cuomo, e o chefe da Polícia, Ray Kelly, seguiram para o local. O presidente Barack Obama foi informado do acidente e disse que "seus pensamentos e orações estão com os amigos e familiares das vítimas e com todos os afetados pela situação".
Mergulhadores foram enviados para inspecionar as águas do rio Harlem a procura de possíveis vítimas, mas não encontraram qualquer corpo, informou Kelly.
O serviço de trens Metro-North informou que está sendo organizado um transporte alternativo na área e que novas informações serão divulgadas assim que disponíveis. Já a Junta Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB) examina as causas de todos os acidentes de transporte no país e deve iniciar uma investigação imediata do caso.
Um trem de carga já havia descarrilado no mesmo trecho, em julho passado. O acidente ocorre no final de semana prolongado por causa do feriado do Dia de Ação de Graças e quando muitos americanos se encontram em trânsito.