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Militantes do Femen urinam em foto do presidente ucraniano

O ato ocorreu diante da embaixada da Ucrânia em Paris

Agência France-Presse
postado em 01/12/2013 15:43
Com a calcinha abaixada, coroa de flores na cabeça, elas urinaram nas fotos do presidente aos gritos de
Paris - Militantes do grupo feminista Femen urinaram simbolicamente na manhã deste domingo (1;/12) em uma foto do presidente Viktor Ianoukovitch para denunciar a recente repressão aos manifestantes pró-Europa. O ato ocorreu diante da embaixada da Ucrânia em Paris. Cinco militantes do Femen, movimento de origem ucraniana, se reuniram por volta das 07h30 (horário de Brasília) de topless, trazendo no peito inscrições como "Yanukovych piss off" ("Yanukovych, cai fora").

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[SAIBAMAIS]Com a calcinha abaixada, coroa de flores na cabeça, elas urinaram nas fotos do presidente aos gritos de "Ucrânia na Europa", antes de se vestirem e deixarem o local sem maiores consequências. Não foi possível saber se eles realmente urinaram ou se apenas simularam o ato com a ajuda de sacos com líquidos. "Nós viemos aqui dizer à Europa que nós precisamos de ajuda", explicou a líder de operações do Femen na França, Inna Shevchenko, denunciando a "influência" exercida pelo presidente russo, Vladimir Putin, em Kiev.

Chamando o regime ucraniano de "ditadura", a mulher denunciou o uso da força policial para dispersão dos manifestantes na noite de sábado em Kiev, incidente que deixou várias pessoas feridas. Os manifestantes "foram confrontados pela violência policial". Para a Ucrânia, "não é apenas um momento difícil, é também um momento perigoso", continuou Inna Shevchenko.

A rejeição da adesão à Europa "não corresponde à opinião pública da nação". "A posição da nação está representada por aqueles que estavam na praça da Independência, em Kiev, e que agora estão no hospital ou nas delegacias de polícia", afirmou Shevchenko. O anúncio do governo ucraniano na semana passada de que não assinaria um acordo histórico selando sua aproximação com a União Europeia deslanchou a maior onda de manifestações no país desde os protestos da "revolução laranja", em 2004.

A oposição pediu no sábado a "tomada" do poder e convocou novas manifestações para este domingo, apesar da proibição lançada pelo governo de reuniões em espaços públicos simbólicos.

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