Agência France-Presse
postado em 06/12/2013 09:27
Dubai - A Al-Qaeda na Península Arábica (AQPA) reivindicou o ataque contra o ministério da Defesa, que na quinta-feira (5/12) deixou 52 mortos em Sanaa, a capital do Iêmen, segundo um comunicado divulgado nesta sexta-feira (6/12). O ministério da Defesa "foi tomado de assalto na quinta-feira (...) depois que os mujahedines (combatentes religiosos) demonstraram que tinha salas de controle de drones e especialistas americanos" , indicou no Twitter a organização."Os mujahedines desferiram um duro golpe em uma destas salas", acrescentou em seu comunicado a fundação Al Malahem. "Estes quartéis-generais, em colaboração com os americanos em sua guerra contra os muçulmanos, são um alvo justificado", advertiu a AQPA. Os combatentes da Al-Qaeda são alvo regularmente dos ataques realizados por aviões não tripulados no Iêmen.
[SAIBAMAIS]Os ataques, que neste ano mataram dezenas de insurgentes, aparentemente foram realizados pelos Estados Unidos, que ajudam as autoridades iemenitas em sua luta contra a rede extremista e que são os únicos que têm drones na região. Na quinta-feira (5), os criminososs concentraram seu ataque contra o hospital militar do gigantesco complexo onde se encontra o ministério da Defesa, situado na entrada da Cidade Velha de Sanaa.
O ataque foi lançado por um terrorista suicida que conduzia um carro-bomba, que forçou uma entrada do ministério e foi seguido por cúmplices a bordo de outro veículo. Cinco médico - dois alemães, dois vietnamitas e uma iemenita - assim como três enfermeiras - duas filipinas e uma indiana - morreram neste ataque, que também deixou 167 feridos, segundo a comissão de segurança.