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ONU, Unicef e OMS pedem proteção a funcionários da saúde na Síria

Mais de 60% dos hospitais públicos foram danificados ou estão fora de serviço no país após combates

Nova York - As autoridades da Unicef, da OMS e das operações humanitárias da ONU fizeram um chamado nesta sexta-feira a proteger as instalações e os funcionários da saúde na Síria.

Em um comunicado conjunto, Anthony Lake, Margaret Chan e Valerie Amos "condenaram firmemente os ataques contra instalações da saúde na Síria" e suas consequências para os pacientes, médicos e enfermeiros.

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[SAIBAMAIS]Destacaram que "mais de 60% dos hospitais públicos foram danificados ou estão fora de serviço" no país após os combates e que um número igual de ambulâncias foram roubadas ou gravemente danificadas.

"Num momento em que os hospitais estão lotados de pacientes, é essencial que suas instalações sejam protegidas e que a equipe médica possa fornecer cuidados urgentes (...) aos pacientes sem riscos", afirmaram, ao declarar que atacar os "estabelecimentos de saúde pode constituir um crime de guerra no direito internacional".

Na nota, lembraram que apesar do perigo e das dificuldades, a ONU e seus sócios conseguiram vacinar mais de 3,3 milhões de crianças contra a pólio nas últimas semanas na Síria.