Agência France-Presse
postado em 11/12/2013 11:06
Cairo - Os três magistrados do julgamento de vários dirigentes da Irmandade Muçulmanos por "incitação ao assassinato" de manifestantes desistiram de permanecer no caso devido à atitude dos acusados, que durante a audiência gritaram palavras de ordem contra o governo egípcio. O julgamento já havia sido adiado uma primeira vez em 29 de outubro, depois que os três juízes se retiraram invocando "um caso de consciência".[SAIBAMAIS]Nesta quarta-feira, (11/12) Mohamed Badie, guia supremo da Irmandade Muçulmana, movimento ao qual pertence o presidente deposto Mohamed Morsi, seus dois adjuntos e outros dirigentes perturbaram a audiência gritando palavras de ordem contra o governo instalado em 3 de julho passado pelos militares. O presidente da audiência, o juiz Mostafa Salama, suspendeu a audiência brevemente para acalmar os ânimos, mas, ao reiniciar o julgamento, os incidentes voltaram a acontecer. Badie e seus adjuntos, Jairat al Chater e Rashad Bayumi, podem pegar a pena de morte no caso que envolve a morte de nove manifestantes anti-Morsi em 30 de junho.